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Aeroviários derrubam liminar que proibia greve até 10 de janeiro

ABr

O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) conseguiu cancelar, na noite de ontem (23), a liminar da Justiça Federal no Distrito Federal que impedia o movimento de greve de aeroviários e aeronautas até o dia 10 de janeiro. A ordem judicial também estabelecia multa diária de R$ 3 milhões caso os trabalhadores descumprissem a determinação.

A determinação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Milton de Moura França, de que 80% dos profissionais do setor trabalhem até o dia 2 de janeiro está mantida, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.

Nas negociações com as empresas aéreas, os trabalhadores receberam, primeiro, uma oferta de reajuste de 6,08%, que corresponde à correção da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Recusada, a proposta das empresas foi elevada duas vezes, para 6,5% e, agora, para 8%.

“A gente não aceita. Nós queremos os pisos [salariais] e dois dígitos [no percentual de reajuste]”, disse Marcelo Schmidt. A categoria reivindicou, no pleito original, aumento de 15%, mas já reduziu a demanda para 13%.

Neste sábado (24), véspera de Natal, não haverá piquetes ou manifestações nos aeroportos brasileiros. A partir do dia 25, entretanto, a continuidade do movimento dependerá de decisão do comando de greve, informou Selma Balbino.
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