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Mudança nas regras do GPS dificulta navegação no Dakar

Gazeta Esportiva

Buscando aumentar a competitividade, a organização do Rally Dakar anunciou uma mudança em relação ao uso do GPS, elevando a importância da navegação. Em 2011, o raio de alcance dos WPM, pontos de controle de passagem feitos através de satélites, foi reduzido de três quilômetros para 800 metros, exigindo maior precisão dos veículos.

Nas dunas, onde os pontos de referências são mais escassos, acertar o caminho será mais difícil. "Este regulamento acrescenta mais importância à navegação, com certeza. E para os co-pilotos, é muito stress", antecipa Lucas Cruz, que compete ao lado do piloto Carlos Sainz.

"A parte difícil é que não podemos antecipar as notas seguintes do road-book para encontrar o ponto de passagem seguinte. Você deve primeiro certificar-se da WPM é válido e, em seguida, continuar rapidamente", completa.

"É possível cometer erros e pegar a direção errada por vários quilômetros. Por outro lado, quando há pistas e intersecções, sabemos facilmente se estamos na direção certa", afirma o navegador.

A ideia inicial da organização era reduzir o ponto para 400 metros do alvo. Pensando nas motos e quadriciclos, em que o competidor assume a função de pilotar e navegar, foi feita a escolha dos 800 metros. Caso contrário, o tempo que essas categorias teriam para localizar o próximo WPM seria de menos de sete segundos.

A largada da 33ª edição está marcada para o dia 1º de janeiro, em Buenos Aires. Depois de 15 dias e mais de 9.000 quilômetros percorridos, os competidores retornam a capital argentina para a linha de chegada final
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