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Argentina bate recorde de produção e exportação de veículos em 2010

Auto Esporte

A produção automotiva na Argentina, que este ano atingirá um número recorde superior a 700.000 unidades, se transformou em um dos principais motores do vigoroso crescimento industrial no país em 2010.

"A indústria automotiva bate, este ano, todos os recordes históricos em produção e exportação e estes resultados nos permitem também projetar 2011 com otimismo", disse Aníbal Borderes, presidente da Associação de Fábricas de Automotores (Adefa).

O setor responde por 44% do crescimento de 9,7% de todo o setor fabril argentino nos onze primeiros meses do ano, período no qual acumulou um total de 656.801 unidades produzidas, das quais 407.807 chegaram a portos no exterior, sobretudo brasileiros.

Em novembro, por exemplo, segundo o último dado oficial disponível, a Estimativa Mensal Industrial registrou um avanço de 12,5% e teve como principal impulsionador a atividade automotiva, que foi a que mais cresceu, com 35,2%.

O dado se mostra relevante quando comparado com a melhor época do setor na década de 1990, quando sua participação era de apenas 0,6%.

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Desde a crise que sacudiu os 'hermanos' em 2002, que provocou uma queda na economia de 10,9%, o setor cresceu 350% e de forma quase ininterrupta, com exceção do ano passado, quando foi afetado pela crise internacional, segundo a consultoria abeceb.com.

O salto aumentou a participação do país sul-americano na produção mundial, que chegaria a 1% do total no fim de 2010.

"Este número pode parecer pouco importante, mas ao se considerar que os mercados aos quais a Argentina tem acesso são substancialmente menores em tamanho do que os acessam outros países como Estados Unidos, China ou Japão, o dado é extremamente relevante porque o país poderia estar entre os 20 maiores produtores mundiais", ressaltou o documento da consultoria.

As fábricas argentinas exportaram no ano passado 322.495 veículos e até este momento do ano, o número subiu para 407.807 unidades, sobretudo com destino ao Brasil (84,5%), México (5,5%), Europa (2,7%), Uruguai (2,2%), Venezuela (1,2%) e Chile (1,1%).
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