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Notícias / Brasil

CSA promete indenizar famílias afetadas

Terra

A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) se comprometeu a indenizar as famílias atingidas pelo lançamento de poluentes em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, no segundo acidente ambiental causado pela siderúrgica em menos de seis meses.

A empresa também será obrigada a operar com no máximo 70% de sua capacidade produtiva até que seja resolvido o problema, que, segundo estimativa da própria siderúrgica, atingiu seis mil residências.

As providências foram decididas em uma reunião entre a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e o conselho de administração da siderúrgica nesta terça-feira (28).

O presidente do conselho de administração da CSA, Hans Fischer, garantiu que as indenizações serão pagas, mas não especificou os valores.

O Ministério Público e o Instituto Estadual do Ambiente exigiram que a CSA passe por uma auditoria externa, que será feita por uma empresa ainda não definida. A siderúrgica corre o risco de não obter a Licença de Operação, uma espécie de permissão de funcionamento definitivo, caso não faça todos os ajustes necessários para impedir novos acidentes ambientais.

As novas medidas não livram a siderúrgica de multa. O valor será fixado na próxima segunda-feira, em reunião do conselho diretor do Inea, mas estima-se que ultrapasse R$ 2 milhões.

O primeiro lançamento de poluentes (grafite) ocorreu logo no início das operações da CSA em agosto passado e gerou uma multa de R$ 1,8 milhão.


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