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Família espalha cartazes a procura de psicóloga desaparecida há 3 dias

G1

Uma psicóloga do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, está desaparecida desde sexta-feira (31), segundo a família. Karen Tannhauser, de 37 anos, foi vista pela última vez por volta das 14h no prédio onde mora, entre as ruas Lopes Quintas e Pacheco Leão. Parentes e amigos espalharam cartazes com a foto de Karen pelas ruas do bairro e fazem campanha na internet.

De acordo com o cirurgião dentista Roberto Tannhauser, de 69 anos, pai de Karen, as câmeras de segurança do prédio registraram o momento em que a psicóloga entra sozinha no prédio, no entanto, ele afirmou que não há imagens da saída dela. Como a portaria principal está em obras, o acesso é apenas pela garagem. O outra forma, segundo a família, seria só pulando um muro.

Roberto contou que, na manhã do dia 31, Karen e a mãe foram juntas a um shopping na Gávea, também a Zona Sul. O namorado da psicóloga buscou as duas, deixando a sogra no Leblon, e seguindo com Karen para almoçar. Depois, ainda de acordo com o pai, o namorado a deixou na frente do edifício dela e foi embora. Karen entrou no prédio e não foi mais vista.

“Eu cheguei em casa para assistir à corrida de São Silvestre e não encontrei a minha filha. Logo eu achei estranho porque ela iria a uma festa de réveillon e a essa altura já era para estar em casa. Foi quando nós fomos à delegacia. Os policiais já estiveram aqui e procuraram por minha filha em todos os lugares e nada encontraram”, completou o cirurgião dentista.

Celular e documentos estavam em casa, diz mãe

A mãe da psicóloga, Sônia Tannhauser, afirmou que o celular e os documentos da filha foram deixados em casa. Segundo ela, os policiais também vasculharam outros apartamentos: “A gente não sabe o que aconteceu. Fizemos cartazes e espalhamos pelas ruas. Está todo mundo nesse barco horrível esperando por um mar melhor”, completou.

De acordo com o pai de Karen, a família já procurou em hospitais e no Instituto Médico Legal (IML), mas não encontrou nenhuma pista da psicóloga. Karen, segundo a família, trabalha no Hospital da Lagoa.

A familia fez o registro na 15ª DP (Gávea). Os agentes confirmaram a ocorrência, mas não souberam passar detalhes sobre o caso. Segundo os policiais, o inspetor que ouviu a família já tinha deixado a delegacia, e não havia delegado de plantão neste domingo.
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