Imprimir

Notícias / Carros & Motos

Conceito Start é o começo do Ka que chega em 2014

AutoNews

As promoções na TV não são à toa: o Ka está para mudar. Em 2011, o compacto ganha uma reestilização para se manter atraente até o fim de linha, em 2014. Será coisa leve, nos moldes do que fizeram no Fiesta Rocam, com mudança de faróis, grade e a adoção do “bocão” na parte inferior do para-choque. Nos corredores da montadora, há quem diga que o resultado final lembra a dianteira do Ka europeu.

A novidade de verdade está reservada para o Ka global, que chega em 2014, começando pela América do Sul, China e Índia – depois Europa. Para a Ford, será o resgate do espírito original do Ka. Pode reparar como o conceito Start tem algumas nuances do Ka de 1996, como o vidro traseiro curvo, a tampa traseira arredondada e o painel de linhas ousadas. O modelo europeu atual é uma versão Ford do Fiat 500 (ambos feitos na Polônia), e suas vendas estão aquém do esperado. O Ka global usará a plataforma do New Fiesta, e por aqui vai aposentar não só o modelo atual como também o Fiesta Rocam. Para tanto, terá uma coisa inédita em termos de Ka: versão quatro portas – enfim!

Tire os exageros de estilo típicos dos conceitos, como fizemos na projeção acima, e você terá uma ideia do desenho final do compacto. Colunas e faróis serão as principais diferenças, mas o formato em geral será mantido, diz uma fonte. O que também deverá migrar para o carro de produção é a linha de motores Ecoboost (com turbo e injeção direta), no caso uma unidade de três cilindros e 1.0 litro com potência de 80 cv a 125 cv, de acordo com a versão. Segundo a Ford, esse motor emite menos de 100 g de CO2 por km, e ainda pode alcançar um consumo de 25,9 km/l.

Entre outras atrações, o novo Ka terá forte conteúdo de personalização e tecnológico. Nas versões destinadas à Europa está previsto o sistema MyFord, que permite a integração do seu smartphone ao painel do carro, para fazer chamadas, alterar a temperatura do ar-condicionado, configurar o GPS... É no modelo básico, porém, que o Ka terá de mostrar serviço para se dar bem entre os “populares”.
Imprimir