Identificar os casos de hanseníase existentes em Rondonópolis, tratá-los e, com isso, conseguir quebrar a cadeia de contágio da doença na cidade. Esta é a meta da equipe de profissionais do Departamento de Ações Programáticas do Município que já organizou uma programação especial de Combate à Hanseníase, para ser realizada no período de 24 a 29 de janeiro.

Ao longo da semana, as unidades de saúde do município vão intensificar o serviço de informação e orientação à comunidade local sobre os sintomas da doença, formas de prevenção e tratamento. No sábado (29) acontece o mutirão para o exame da pele que ajuda a identificar os casos da doença, na Praça Brasil, região central da cidade.

Os casos suspeitos, identificados durante a ação em praça pública, vão ser encaminhados para consulta médica. A partir daí, os pacientes com a doença confirmada iniciam o tratamento que é oferecido de graça e cura a hanseníase, se for seguido corretamente. O que vai ajudar a quebrar a cadeia de contágio entre a população local.

Diante do fato de que a doença só se manifesta entre dois anos e meio e cinco anos após a contaminação, o trabalho coordenado por Mariuva Valentim Chaves tem um papel fundamental no processo de combate da hanseníase. A equipe responsável identificou 209 casos de hanseníase no município, em 2009, e outros 197 no ano passado.

Com esses números, Rondonópolis registra a média de dez casos para cada dez mil habitantes. O índice aceitável pela Organização Mundial de Saúde – OMS é de um caso para cada dez mil habitantes. Geralmente, o primeiro sintoma a ser observado é o surgimento de manchas dormentes na pele. O mutirão do dia 29 acontece das 8 às 17 horas.