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Bush se despede do Exército americano
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, se despediu hoje das tropas americanas em seu penúltimo discurso de rádio como comandante-em-chefe das Forças Armadas.
"Durante os últimos oito anos não tive maior honra que ser seu comandante-em-chefe", declarou o presidente dos EUA, que se dirigiu em seu tradicional discurso dos sábados aos membros das Forças Armadas americanas.
Bush deixará de ser o comandante-em-chefe no dia 20 de janeiro, quando o presidente eleito americano, Barack Obama, tomar posse.
O líder americano fez referência ao trabalho dos militares nas ações de segurança na cidade de Nova York após os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 e homenageou aqueles que morreram no atentado que foi realizado no mesmo dia contra o Pentágono.
Também avaliou o papel das tropas posicionadas no Afeganistão em sua luta contra o terrorismo e o regime talibã, e "o valor" daqueles que participaram da invasão do Iraque em 2003 para "destruir um regime que ameaçava os EUA".
Segundo Bush, o Exército americano "libertou" mais de 50 milhões de pessoas no mundo todo e conseguiram fazer com que os EUA sejam "um país mais seguro".
"Eles lutaram contra os terroristas fora para não ter que enfrentá-los em casa", disse Bush, que assegurou que graças às ações no exterior conseguiram fazer com que "não tenha havido nenhum outro ataque em solo americano".
Para o comandante-em-chefe isto "não foi uma coincidência", e destacou os esforços de seu Governo no reforço das leis de segurança para prevenir futuros ataques terroristas.
Além disso, avaliou o papel dos serviços de inteligência "que permitiram desvendar planos terroristas" e o trabalho dos agentes de segurança nacional em portos e fronteiras.