Onde tem gente varando a noite, tem pizza sendo entregue - e não seria diferente na Campus Party. Depois das 22h, a movimentação de pedidos foi tão grande que as pizzas já não eram mais entregue por motoboys, mas por carros trazendo dezenas de caixas.
A chegada de tantos pedidos, a maioria da mesma pizzaria, chega a provocar um mercado paralelo na entrada do Centro de Exposições Imigrantes. Se quem fez o pedido não aparece imediatamente para recebê-lo, os motoboys vendem, até mesmo com ágio. "A pizza custava R$ 15, mas o motoboy vendeu por R$ 20 porque era a última", diz o engenheiro Rodrigo Rodrigues, que compartilhava a pizza com amigos na mesa do software livre.

Parte dos pedidos são feitos pelos participantes que não adquiriram o pacote de alimentação - que custa R$ 170,00 e dá direito a café-da-manhã, almoço e janta. É o caso do estudante Mateus Zitelli, 16 anos, que está acampado mas não sabia que poderia adquirir a alimentação adiantada.

Mas há também os que poderiam jantar no restaurante, mas preferiram "rachar" uma pizza. "Como é muita gente pegando, o refrigerante não gela no restaurante", diz Vinícios do Canto, desenvolvedor web. Dividido com os amigos, o custo com a bebida não fica alto, cerca de R$ 7 por pessoa, explica Vinícius. "A falta de variedade nos restaurantes do evento também faz com que valha a pena", diz, enquanto come uma pizza de mussarela com as mãos.