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Meirelles fala a executivos americanos sobre solidez do balanço de pagamentos do Brasil

ABr

Desde o início da crise econômica internacional, o Banco Central vendeu cerca de U$ 14, 5 bilhões de reservas no mercado a vista. Mesmo assim, continua com as reservas internacionais em U$ 199,9 bilhões, de acordo com a posição do último dia 12. A informação foi dada pelo presidente do Banco Central, Henrique Meireilles, durante palestra para cerca de 200 empresários reunidos no hotel The Plaza, em Nova York.

Henrique Meirelles disse que nas demais operações com compromissos de recompra foram injetados U$ 26 bilhões das reservas de setembro para cá. Para aumentar a liquidez em moeda estrangeira foram emprestados recursos aos bancos para repasse às empresas. O país também tomou medidas para financiar empresas que tinham dívidas no exterior e sofriam com falta de crédito, que, segundo ele, recupera-se gradualmente.

Meirelles informou aos empresários que média mensal de financiamento de exportações tem volume similar ao ano anterior (excluída a sazonalidade).

Ele disse que o Brasil entrou melhor que outros países no ápice da crise por causa da boa quantidade de reservas e fortalecimento prévio do mercado interno (41 milhões de pessoas entrando no mercado de consumo).

O presidente do BC abriu o seminário sobre oportunidades de negócios no Brasil, que encerra a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos. Lula vai falar aos empresários na hora do almoço, por volta de 13h em Brasília. O próximo a falar é o ministro da Fazenda, Guido Mantega.


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