Após ficar seis meses afastado da Assembleia Legislativa, o deputado José Riva (PP) retornou como presidente da Casa de Leis e declarou ter sofrido “perseguição judicial”, que, segundo ele, será comprovada depois dos julgamentos dos recursos.

“Os nossos recursos que serão julgados vão mostrar que passei por um período de perseguição judicial”, disse, ao argumentar que os processos aos quais responde no Supremo Tribunal Federal (STF) referem-se apenas ao mandato anterior e, por isso, não influenciará em nada na legislatura atual.

O líder do PP teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) em julho do ano passado por suposta compra de votos e formação de “caixa dois” na campanha de 2006. Recorreu da decisão, mas não obteve êxito. Perdeu no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e depois protocolou recurso no STF.

Eleito com 22 votos nesta terça-feira (1º) para assumir a presidência do Legislativo em chapa única, Riva enfatizou que pretende exercer um mandato tranqüilo, levando em consideração as opiniões dos colegas.

Entre as principais propostas do progressista está a realização de sessões itinerantes nos municípios do interior do Estado, uma vez ao mês. A ideia já será discutida nesta quarta-feira (2) em conjunto com os demais parlamentares.

Riva assumiu vaga na AL pela quinta vez, mesmo número de vezes que ocupa a presidência da instituição.