Com o barril de petróleo a US$ 45 e a aspiração de que o preço suba para US$ 75, a Opep se reúne em Viena decidida a cumprir em 100% o limite vigente de sua produção, reduzindo sua oferta em 800 mil barris diários de petróleo.

"Não vou propor nenhum corte adicional antes que tenhamos comprovado primeiro o cumprimento total", disse em Viena o ministro da Energia do Catar, Abdullah bin Hamad Al Attiya, para quem o acordo ficou "em 80%" de suas intenções.

A declaração dele reflete a postura generalizada dos demais ministros.

Assim, Ali bin Ibrahim Al-Naimi, ministro de Petróleo da Arábia Saudita -maior produtor mundial e, por isso, líder natural da Opep- disse que foi "muito bom, mas poderia ser melhor" o cumprimento do compromisso firmado em Oran, na Argélia, em dezembro.

O acordo previa a redução na produção de 11 dos 12 países-membros da Opep a 24,8 milhões de barris diários (mbd), 4,2 milhões a menos do que em setembro de 2008 -a exceção ficou por conta do Iraque.