Imprimir

Notícias / Meio Ambiente

Solução da Imagem compartilha dados e otimiza serviço da Secretaria do Meio Ambiente de MT

Da assessoria

A preocupação com o meio ambiente e as conseqüências que a ação humana tem sobre este estão ganhando um espaço maior nas agendas de discussões de órgãos mundiais e das esferas públicas. Com o objetivo de monitorar, mitigar ou eliminar impactos ambientais, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT) iniciou projeto de geoprocessamento para unificar os dados coletados pelo órgão sobre a biodiversidade do estado.

Sob responsabilidade da Imagem - líder no mercado de Sistemas de Informações Geográficas (GIS) na América Latina -, a criação de um sistema de monitoramento se fez necessário, pois antes os dados não eram centralizados e organizados. Segundo Vera Plá, analista de Meio Ambiente da SEMA, todos os dados coletados eram guardados nas máquinas dos próprios técnicos. “Não havia acesso comum aos dados, por isso, precisávamos de um sistema de compartilhamento das informações para dar suporte às equipes que atuam na preservação de áreas degradadas”, lembra Vera.

O projeto utiliza imagens de satélite de todo o estado de Mato Grosso, facilitando o acompanhamento dos pontos de áreas degradadas que precisam de mais atenção. As informações recolhidas a partir da análise das imagens, somadas ao trabalho de campo dos técnicos, são armazenadas em um banco de dados compartilhado para toda a Superintendência de Biodiversidade.

Com o novo banco de dados, espera-se uma melhora na qualidade de gestão das informações sobre as áreas degradadas, vistorias técnicas, laudos periciais, pareceres técnicos e monitoramento de Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. Vera explica que, em um primeiro momento, o sistema será integrado apenas para esse setor, mas adianta que, por se tratar de uma solução extremamente complexa e bem estruturada, o compartilhamento de dados será estendido para todos os departamentos de Gestão Ambiental.

A escolha da Imagem se deu através de uma licitação que ocorreu entre os meses de outubro e novembro de 2009. A empresa também prestou serviços de consultoria e treinamento para os funcionários da SEMA para que eles se familiarizassem com as novas ferramentas.

Claudinea Albertim, do setor de desenvolvimento de negócios da Imagem, explica que a criação de um protótipo do sistema foi feito durante nove meses. “A princípio, os estudos deveriam durar por volta de quatro meses. No entanto, quanto mais apurávamos, mais informações apareciam e o projeto acabou crescendo mais do que esperávamos”. Durante esse período, foi criada toda a estrutura lógica, física e conceitual de um sistema de áreas degradadas. “Foi um projeto muito importante, pois a melhor forma de se criar todo um sistema é fazendo um levantamento completo como esse”, completa Claudinea.

A segunda fase do projeto deve ocorrer no primeiro trimestre de 2011 quando acontecerá a implantação do novo sistema.
Imprimir