O Conselho Regional de Medicina (CRM) irá analisar nesta terça-feira (8), às 19h30, o pedido de apreciação da interdição cautelar contra o psiquiatra Ubiratan Magalhães Barbalho, acusado de vender atestados falsos aos policiais militares e servidores do Estado. Caso o pedido seja aprovado, o médico ficará impedido de exercer a profissão até o final do processo.

Ubiratan foi investigado pela Corregedoria da Polícia Militar que utilizou-se da equipe da inteligência para flagrar o médico nas ações de falsificações. O psiquiatra foi filmado em situações hipotéticas criadas pelo grupo de investigação concedendo atestados e até mesmo medicamentos sem nenhuma análise mais detalhada do paciente.

O médico ainda apostava na impunidade e chegou a ironizar seus atos com a frase: “os coronéis me amam”. Na justiça comum, ele deverá responder por falsidade ideológica e até mesmo tráfico, devido a liberação dos medicamentos.

O MPE notificou o CRM que abriu uma sindicância para investigar os fatos e dar direito de defesa ao médico. Com o pedido de interdição cautelar, o andamento do processo deverá ser agilizado e concluído em seis meses.