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Reconstrução de cidades afetadas pelas chuvas na região serrana levará tempo, diz Pezão

Agência Brasil

As sete cidades mais afetadas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro vão demandar muitas obras de recuperação, um trabalho que levará muito tempo para ser finalizado. A previsão é do vice-governador e secretário de Obras do estado, Luiz Fernando Pezão. Ao fazer um balanço da situação em que se encontram as cidades, Pezão afirmou que o quadro ainda é crítico e que apenas parte dos problemas foi amenizada até agora.

“Não são somente Friburgo e Teresópolis [que apresentam problemas]. Todas as cidades têm problemas. São José do Vale do Rio Preto, Areal, a área rural de Sumidouro. Petrópolis, no Vale do Cuiabá. Em Friburgo, há problemas tanto na área rural, como na periferia e no centro da cidade, completamente devastado pelas chuvas”, disse. Essas cidades e também Bom Jardim foram as mais afetadas pelas enchentes em janeiro e declararam estado de calamidade pública.

Ele acrescentou que, em relação a Nova Friburgo, existem 7,2 mil pedidos de vistoria de casas por parte de seus moradores. “São residências com algum tipo de problema que vai desde rachaduras a comprometimento de telhados e paredes”.

O vice-governador lembrou que somente o governo federal já destinou R$ 100 milhões para os principais municípios atingidos e outros R$ 30 milhões foram liberados pelo governo do estado. “Há ainda uma linha de crédito de mais R$ 480 milhões que a presidenta Dilma colocou à disposição por meio do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para empréstimos às empresas”.

Ele informou, porém, que a demanda por verba federal vai continuar. “Nós esperamos receber mais dinheiro para as obras de recuperação. Serão necessárias a elaboração de planos diretores e de desenvolvimento econômico, obras de dragagem e contenção de encostas, reconstrução de pontes”.

Sobre os riscos de contaminação por leptospirose, o vice-governador disse que a Secretaria de Saúde está atenta ao problema, mas que é possível que a população da região ainda tenha que conviver por algum tempo com esse quadro. “É um problema que deve durar pois ainda há muita área alagada e, portanto, ainda muito trabalho a ser feito. Mas a Secretaria de Saúde está atenta ao problema.”
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