Imprimir

Notícias / Brasil

Ameaça de bomba na Avenida Paulista foi trote, diz PM

G1

A ameaça de bomba que fez com que um prédio comercial fosse esvaziado na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (10) foi um trote, segundo a Polícia Militar. Após quase duas horas de vistoria nos 18 andares do edifício, nada foi encontrado e os funcionários das empresas puderam voltar ao trabalho às 16h20.

“Literalmente foi um trote. A equipe de policiais está conduzindo os funcionários que receberam a falsa comunicação de crime para a delegacia”, disse o capitão da PM Edenilson Accarini.

Segundo um dos policiais que participou da vistoria, o denunciante se identificou como ex-funcionário de uma empresa instalada no prédio e disse apenas ter colocado uma bomba no edifício, sem especificar o andar nem o nome da empresa.

No total, teriam sido cinco ligações entre as 13h30 e as 14h, informando que a suposta bomba explodiria às 14h. De acordo com Accarini, 26 policiais foram destacados para a operação.

Por volta das 14h, representantes da administração do edifício percorreram os 18 andares pedindo aos funcionários que deixassem o prédio. “Foi péssimo. Uma pessoa pediu que saíssemos com calma, devagar, sem pânico. Descemos de escada sem saber o que estava acontecendo”, disse a auxiliar administrativa Camila Catucci, de 33 anos, que trabalha no 12º andar. A área em frente ao prédio, que fica entre a Rua Pamplona e a Alameda Campinas, foi isolada pela polícia cerca de 14h30.

De acordo com a assessoria de imprensa da Cushman, administradora do prédio, foram os prédios funcionários da empresa que recebeu as ligações que chamaram a polícia e comunicação o ocorrido à administradora, que providenciou a evacuação do prédio. A Cushman não informou quantas empresas funcionam no prédio nem quantas pessoas trabalham no local.
Imprimir