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Calouros de direito da USP pedem dinheiro no Centro de São Paulo
G1
Após concluírem as matrículas nesta segunda-feira (14), os calouros da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) tomaram banho de tinta colorida, farinha e depois seguiram para as ruas do centro de São Paulo fazer "pedágio".
Acompanhados pelos veteranos, os calouros pediram dinheiro aos motoristas parados no trânsito. No final, a verba arrecadada seria utilizada para pagar o almoço do grupo.
O trote começou em frente à faculdade, no Largo do Francisco. Um grupo de calouros estava com as mãos amarradas por barbantes. Durante o trajeto pelas ruas foram soltos para poder pedir dinheiro aos motoristas.
Os garotos tiveram cabelos cortados e roupas rasgadas. As meninas foram pintadas das cabeças aos pés. Ao contrário do que aconteceu nos trotes nas unidades da USP na Cidade Universitária, na brincadeira entre os alunos de direito foram oferecidas bebidas alcóolicas. A garrafa de pinga era virada na boca dos calouros que tinham que engolir a bebida por 11 segundos sem parar. Quem não quisesse não era obrigado a beber.
"É legal, faz parte. É só uma brincadeira, estamos nos divertindo", disse Ana Flávia Buck, de 19 anos, que passou no teste dos 11 segundos.
Para Felipe José Aith, de 18 anos, estudante do 2º ano, um dos responsáveis pelas brincadeiras, o trote na Faculdade de Direito é tradicional e não tem nada de violento. "Só fazemos o que fizeram com a gente. Fazemos o trote sem intimidar. É o momento deles."
Os calouros Júlia Bassi Cardoso, de 18 anos, e Danilo Teixeira, de 21 anos, aprovaram as atividades de recepção aos "bixos". Pintados, eles obedeciam as orientações dos veteranos e cruzavam os carros pedindo dinheiro aos motoristas pelas ruas do centro.
"As brincadeiras são muito válidas porque te faz sentir parte da faculdade. Estou tão feliz por ter conseguido esta vaga que nem consigo falar", afirmou Danilo Teixeira, que fez cursinho durante três anos. Logo após os primeiros minutos de "pedágio", Teixeira já havia conquistado R$ 6.
Para Júlia Bassi, o momento também é de comemoração. Ela mora em Franca, no interior de São Paulo, e prestou o vestibular da USP pelo segundo ano consecutivo. O namorado e a mãe a acompanharam durante a matrícula, mas depois ela fez questão de participar do trote. "Estou gostando muito da brincadeira, é saudável", disse. O próximo desafio de Júlia é encontrar um local para morar em São Paulo.
As matrículas dos estudantes convocados na primeira chamada do vestibular ainda podem ser feitas nesta terça-feira (15).
Pendura
O Centro Acadêmico XI de Agosto, formado pelos alunos da Faculdade de Direito da USP, também é famoso por promover o "Dia do Pendura", em 11 de agosto, quando se comemora o dia do advogado. Nesta data, os estudantes fazem refeições em restaurantes e lanchonetes e saem sem pagar.
Acompanhados pelos veteranos, os calouros pediram dinheiro aos motoristas parados no trânsito. No final, a verba arrecadada seria utilizada para pagar o almoço do grupo.
O trote começou em frente à faculdade, no Largo do Francisco. Um grupo de calouros estava com as mãos amarradas por barbantes. Durante o trajeto pelas ruas foram soltos para poder pedir dinheiro aos motoristas.
Os garotos tiveram cabelos cortados e roupas rasgadas. As meninas foram pintadas das cabeças aos pés. Ao contrário do que aconteceu nos trotes nas unidades da USP na Cidade Universitária, na brincadeira entre os alunos de direito foram oferecidas bebidas alcóolicas. A garrafa de pinga era virada na boca dos calouros que tinham que engolir a bebida por 11 segundos sem parar. Quem não quisesse não era obrigado a beber.
"É legal, faz parte. É só uma brincadeira, estamos nos divertindo", disse Ana Flávia Buck, de 19 anos, que passou no teste dos 11 segundos.
Para Felipe José Aith, de 18 anos, estudante do 2º ano, um dos responsáveis pelas brincadeiras, o trote na Faculdade de Direito é tradicional e não tem nada de violento. "Só fazemos o que fizeram com a gente. Fazemos o trote sem intimidar. É o momento deles."
Os calouros Júlia Bassi Cardoso, de 18 anos, e Danilo Teixeira, de 21 anos, aprovaram as atividades de recepção aos "bixos". Pintados, eles obedeciam as orientações dos veteranos e cruzavam os carros pedindo dinheiro aos motoristas pelas ruas do centro.
"As brincadeiras são muito válidas porque te faz sentir parte da faculdade. Estou tão feliz por ter conseguido esta vaga que nem consigo falar", afirmou Danilo Teixeira, que fez cursinho durante três anos. Logo após os primeiros minutos de "pedágio", Teixeira já havia conquistado R$ 6.
Para Júlia Bassi, o momento também é de comemoração. Ela mora em Franca, no interior de São Paulo, e prestou o vestibular da USP pelo segundo ano consecutivo. O namorado e a mãe a acompanharam durante a matrícula, mas depois ela fez questão de participar do trote. "Estou gostando muito da brincadeira, é saudável", disse. O próximo desafio de Júlia é encontrar um local para morar em São Paulo.
As matrículas dos estudantes convocados na primeira chamada do vestibular ainda podem ser feitas nesta terça-feira (15).
Pendura
O Centro Acadêmico XI de Agosto, formado pelos alunos da Faculdade de Direito da USP, também é famoso por promover o "Dia do Pendura", em 11 de agosto, quando se comemora o dia do advogado. Nesta data, os estudantes fazem refeições em restaurantes e lanchonetes e saem sem pagar.