O secretário de Saúde, Pedro Henry, enfrentou hoje o primeiro ato de protesto contra a sua gestão, entre o meio da tarde e o começo da noite de hoje, em manifestação realizada por mães de pacientes internados em sistema home care (internação domiciliar), que perderam alguns serviços e benefícios.

Os cortes nos benefícios ocorreram porque a Secretaria de Saúde não honra o pagamento das empresas especializadas em atendimento home care desde o final do ano passado, ou seja, há quase três meses.

Entre os serviços cortados estão o fornecimento de fraldas, leite e a realização de fisioterapia, o que é o fator mais importante para a recuperação dos pacientes. Geralmente, os pacientes em home care são internados pelo sistema por decisões judiciais, visto que o Estado negligencia o atendimento. Ou seja: neste caso, a negligência é dupla.

Atualmente, três empresas prestam este tipo de serviço para o governo: a SOS Resgate, Help Vida e MedSalva. Segundo dados da própria secretaria, cerca de 40 pacientes estão internados domiciliarmente.

O Olhar Direto apurou que a dívida do Estado com as empresas pode ultrapassar os R$ 2 milhões. A SES informou que, de fato, não houve pagamento para as empresas e alega que a troca de secretários (Augusto Amaral por Pedro Henry) e "problemas de ordem orçamentária" impediram a quitação dos pagamentos mensais.


Mais informações em instantes