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A duas semanas do carnaval, fábricas de máscaras e fantasias aceleram o ritmo de trabalho

G1

Faltam duas semanas para o carnaval e o ritmo de trabalho está acelerado nas fábricas de máscaras e fantasias. Mas não é toda máscara que está em alta. Confira na reportagem de Lília Teles.

Produção de alegria a todo vapor. Máquinas que trabalham de 7h30 até 0h desde o fim do ano passado. Os pedidos de máscara aumentaram 25% em uma fábrica em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro.


É claro que os foliões têm suas preferências, que fazem a cotação das celebridades subir ou descer a cada carnaval. Às vezes, as apostas não dão certo. A ex-ministra Erenice Guerra, por exemplo, encalhou. E este ano, o ex-presidente Lula, o presidente americano Barack Obama e Osama Bin Laden já não fazem tanto sucesso.

O carnaval 2011 vai ser da presidente Dilma Rousseff e do campeão de pedidos, o deputado federal Tiririca. Foi preciso aumentar muito a produção, para atender as encomendas.

Ronaldinho Gaúcho estava no páreo, mas os detentores dos direitos de imagem do jogador dizem que a fabricante deve pedir autorização. Ela disse que vai tentar para agradar os clientes.

“O Brasil todo quer as máscaras do Ronaldinho Gaúcho, mas não estamos podendo vender”, explica a dona da fábrica Olga Gibert.

Nas lojas especializadas em artigos de carnaval, o movimento também é o maior dos últimos anos.

“Estou louca para colocar a fantasia da minha colombina logo. Por mim, colocava a fantasia hoje e ficava até o carnaval”, diz uma mulher.

Exportar essa alegria faz parte da festa. A japonesa apaixonada pelo Rio de Janeiro, veio comprar fantasias para levar para o carnaval de Tóquio.

Ela tenta me explicar que gosta tanto de carnaval, que aprendeu a sambar. O português da japonesa pode não se dos melhores, mas a ginga é legítima.
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