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Notícias / Educação

Professores ficam acampados e greve entra no sexto dia

De Sinop - Alexandre Alves

Os professores da rede municipal de educação de Sinop começaram, hoje, o sexto dia de paralisação acampados em frente à Secretaria Municipal de Educação, cobrando que o Poder Executivo implante o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), baixando a carga horária de 40 para 30 horas semanais. Os educadores estão em greve desde quarta-feira (16).

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), subsede Sinop, Sidnei Cardoso, não houve avanços nas negociações para implantação do PCCS. “Não foi nos apresentado proposta e não há avanços nas negociações, por isso continuamos em greve”, informou.

O prefeito Juarez Costa (PMDB) e o vice Aumeri Bampi (PT) estão reunidos com a equipe de governo, nesta segunda-feira, analisando os dados financeiros do município para elaborar proposta aos grevistas. “Estamos empenhados em encontrar uma solução que possa por fim ao impasse e beneficie a todos. Desde o início do movimento do Sintep estivemos abertos a propostas e negociações e essa continua sendo nossa postura”, salientou o vice-prefeito.

Os gestores municipais também aguardam reunião com a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide, amanhã terça-feira, quando esperam receber apoio do governo estadual. Juarez quer que o Estado assuma algumas escolas do município, criando uma ‘folga’ no orçamento municipal e possibilitando melhorar a proposta aos grevistas.

O prefeito argumenta que o PCCS reivindicado pelos professores é impraticável, pois causaria um ‘rombo’ de R$ 13 milhões por ano no orçamento municipal. Com a greve, aproximadamente 15 mil alunos estão sem aulas em Sinop.

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