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Laudo do IML diz que arquiteta morta em Campinas foi baleada pelas costas

G1

O Instituto de Médico- Legal (IML) de Campinas, a 93 km de São Paulo, divulgou nesta segunda-feira (21) o laudo sobre a análise feita no corpo da arquiteta Thaís Tokomoto, de 25 anos, morta em uma troca de tiros entre criminosos e um policial à paisana no dia 17. O exame mostra que os dois disparos que atingiram a arquiteta foram pelas costas e acertaram a nuca e o ombro esquerdo.

No entanto, segundo a polícia, não dá para saber ainda de que arma partiram os disparos. A Polícia Civil ouviu nesta tarde o depoimento da esposa do policial militar, que estava à paisana e tentou ajudar a vítima. A testemunha trabalha em uma guarita de segurança da Associação de Moradores no distrito de Barão Geraldo, próximo ao local onde ocorreu o crime.

Segundo Tadeu Brito de Almeida , delegado do 7º DP, o depoimento da mulher durou 30 minutos e mudou a versão de como foi feita a abordagem dos criminosos. “Antes tínhamos que a vítima chegou e o veículo chegou logo atrás. E foi o contrário. Eles chegaram juntos e o carro que estava com o bandido atravessou na frente. Dá impressão de que eles estavam perseguindo, que a moça estava fugindo.”

De acordo com Almeida, a testemunha disse que Tokomoto relutou para sair do carro e depois que saiu, acabou impedindo que os assaltantes entrassem. A mulher do policial chegou a ver a dupla, mas não consegue reconhecê-la, pois um dos homens usava uma meia no rosto. O outro ela só viu de costas.

O delegado vai enviar o inquérito para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O policial que participou da troca de tiros será ouvido pelo novo delegado responsável pelo caso e o exame de balística, que pode indicar de onde partiram os tiros que atingiram a moça, não ficou pronto.
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