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Médico explica quais são os riscos de segurar o xixi

G1

O hábito de homens e, principalmente, mulheres de segurar o xixi até encontrar um local adequado foi um dos temas centrais do Bem Estar desta quarta-feira (23). O urologista Marcelo Vieira, do Hospital Samaritano, em São Paulo, esteve presente no estúdio com Mariana Ferrão e Fernando Rocha para falar se adiar a hora de urinar pode prejudicar os rins, a bexiga ou o organismo em geral.

As ruas, o trânsito e os ônibus são alguns dos locais em que as pessoas costumam ficar “apertadas”. Em casos mais extremos, comuns no sexo feminino, esse comportamento pode provocar uma infecção urinária.

Quem trabalha com telemarketing ou em centrais de atendimento acaba tomando muita água, na tentativa de melhorar a voz, e fica com mais vontade que o normal de ir ao banheiro. O problema é que tudo nesses locais é cronometrado, e uma ligação vem atrás da outra. “Você se programa para levantar, aí aparece um cliente que fica 20 minutos ao telefone”, diz a atendente Nilza.

Na rodoviária, a espera pode levar horas. Dona Marilene saiu de Ubatuba, no litoral norte paulista, com direção à capital e ficou quase seis horas sem fazer xixi. Esperou um lugar mais confortável e limpo. Como é diabética, sabe que essa atitude não é a mais indicada. "Depois a gente se sente aliviada, satisfeita”, afirma.

Segundo os médicos, segurar o xixi não aumenta a pressão da bexiga a ponto de danificar os rins. Mas a vontade é incômoda porque, quando o comando de que a bexiga está cheia passa para o cérebro, ele atravessa o sistema límbico, também responsável pelas emoções, e faz com que o desejo aumente ao ouvir barulho de água ou presenciar outras situações que lembrem que a bexiga precisa ser esvaziada.

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