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Locatários da Prainha querem indenização da Agecopa

Da Redação - PA

Locatários de imóveis comerciais na Avenida Prainha, em Cuiabá, que serão desapropriados por conta das obras do Bus Rapid Transit (BRT), referentes a Copa do Mundo de 2014, pediram ajuda dos vereadores de Cuiabá. 

Para pedir 'justiça' nas indenizações. a presidente da Associação dos Empresários Locatários da Prainha, Dilma Gaião, vai até a Câmara Municipal nesta quinta-feira (24), na tribuna livre, e pedir a intervenção dos parlamentares, a forma como a Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa (Agecopa) está conduzindo o assunto.

Dilma reivindica que a Agecopa veja com olhar mais atento e próximo, a situação em que se encontram os empresários e comerciários, não apenas da região de sua associação – que vai do cruzamento entre a Av. Mato Grosso e a Tenente Coronel Duarte , até o cruzamento com a Av. Isaac Póvoas - mas de toda a classe que será prejudicada com as desapropriações.

Uma das grandes reclamações da presidenta é de que, no começo das conversações entre a Agência da Copa e os “beneficiários” das desapropriações, falava-se em valores reais e não venais, mas não existia indenização para locatários, apenas para proprietários de imóveis.

“Devido à especulação, justamente por conta da Copa de 2014, os alugueis de imóveis em Cuiabá estão três vezes mais caros do que o valor devido. Nós não queremos pegar dinheiro alheio, mas garantir o direito de recomeçar”, desabafa.

Os comerciantes, segundo ela, reivindicam indenizações justas sobre o Fundo do Comércio, sobre as benfeitorias e sobre o lucro cessante. “Quando sairmos daqui, vamos ter de refazer a clientela e começar do zero. E, ainda, achar um lugar para nos instalarmos, já que não nenhuma preocupação da Agecopa nesse sentido”, reclama ela.

Dilma alerta ainda que a Agência não leva em consideração o valor do ponto do imóvel, que foi pago, quando da entrada dos locatários. Para ela, deveriam ter pensado em como será feito esse remanejamento.

Ela explica que não é, de forma alguma, contra Cuiabá sediar a Copa do Mundo, mas que deseja que a Agecopa faça justiça com os locatários e reveja seu posicionamento sobre a forma de desapropriação que irá realizar. “A população, em geral, tem que entender que não é apenas “patrolar”, mas que está sendo tirado o sustento de muitas famílias”, finaliza ela. Com informações da assessoria
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