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Turistas esticam estadia em Copacabana

G1

No primeiro dia do ano, o sol apareceu timidamente, mas com um calor de aproximadamente 28 graus  de acordo com os termômetros de rua  fez com que cariocas e turistas lotassem a praia e as pistas de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Entre os visitantes que vieram de outros estados, na tarde desta quinta-feira (1º) ainda estavam acampados na praia.

Camelôs aproveitaram para estender seus produtos no calçadão e até mesmo nos pontos de observação que foram usados na virada do ano por policiais militares.

Sem dormir

Cinquenta pessoas de um centro espírita da cidade de Volta Redonda, no Sul Fluminense, montaram uma tenda no Posto Seis. Segundo Antônio Monteiro, o grupo chegou às 21h de quarta-feira (31) e só deve retornar à cidade no início da noite de quinta-feira (1º). Há cinco anos, o grupo passa o réveillon em Copacabana.

“Ninguém dormiu. Fizemos nossas obrigações espirituais durante a virada e depois decidimos relaxar. Dormir, só quando chegar em casa, à noite. Trouxemos tudo para fazer um churrasco e aproveitar bem Copacabana. O espetáculo dos fogos é uma maravilha. Se bem que este ano, acho que por causa da fumaça, achei meio fraco”, disse Monteiro, enquanto preparava o churrasco. 

Já o casal Thiago Motta e Anne Melo trouxe barraca para poder dormir na praia depois da virada do ano. Eles chegaram de Aparecida do Norte, em São Paulo, na tarde do dia 31 e voltam para casa no fim de tarde do dia 1º. Os dois são operadores de caixa e não têm parentes no Rio.

“Como não temos como ficar em hotel, trouxemos a barraca para poder aproveitar a festa. Dormimos tranqüilos e estamos nos virando com salgados e sanduíches, já que não trouxemos comida. Estamos usando os banheiros químicos e vamos tomar banho na rodoviária, quando estivermos voltando para casa. Há cinco anos meu primeiro banho do ano é na rodoviária”, contou Motta.

Banho só na rodoviária

O casal de Aparecida do Norte fez amizade com outro casal, o professor Gilberto Bastos e a assessora técnica Gisele Gato, de Itanhaem, cidade do litoral paulista. Eles têm parentes em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde passaram o réveillon. 

“Acho a festa muito bonita, mas prefiro acompanhar pela televisão. Não gosto de muvuca. Tenho medo de ficar preso no trânsito”, justificou Bastos.

Os estudantes Diego Maia, Caio Pitombeira e Artur Santos também dividiram uma barraca durante a madrugada na praia de Copacabana. Moradores de Guapimirim, na Região Metropolitana, eles preferiram acampar na praia para não enfrentar engarrafamentos e a falta de transportes para voltar para casa.

“Sair de Copacabana depois dos fogos é sempre muito tumultuado. Além do mais, acampando, a gente pôde vir de ônibus e beber à vontade. Aproveitamos muito e ainda acordamos no lugar mais bonito do mundo”, disse Caio.

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