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Notícias / Esportes

Altair Cavaglieri quer presidir FMF e revolucionar futebol de Mato Grosso

De Sinop - Alexandre Alves

O ex-presidente do Sinop Futebol Clube e atual superintendente da Federação Matogrossense de Futebol (FMF), Altair Cavaglieri, disse, em entrevista ao Olhar Direto, que pretende concorrer ao cargo de presidente da federação e revolucionar o futebol estadual. O mandato do atual presidente, Carlos Orione, vai até 2013, mas o mandatário estaria manifestando o interesse de antecipar a saída.

“O Orione manifesta há um bom tempo a vontade de deixar a federação, por causa da saúde dele. Porém não quero atropelar esse processo, vamos esperar acabar o Campeonato Matogrossense para depois tratar disso. Mas sou candidato sim e quero dar uma nova dinâmica para o futebol estadual”, falou Cavaglieri.

Perguntado sobre a vontade já declarada do secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, em também presidir a FMF, Cavaglieri disse que respeita, mas está disposto a concorrer em eleição. “Tenho conversado com o Éder, mas estou firme nesse propósito e vou buscar o apoio dos clubes”.

O superintendente falou que a mudança no futebol de Mato Grosso passa pela captação de recursos com patrocinadores. Cita que já conseguiu melhoras para o campeonato que está em andamento, em relação ao do ano passado.

“Ainda são poucas mudanças, mas que já refletem positivamente. Conseguiu uma patrocínio de R$ 120 mil da Umbro para custear as bolas usadas nos jogos, inclusive foram doadas cinco bolas para cada time treinar; mais R$ 100 mil em material com a gráfica Atalaia; a Agecopa está patrocinando R$ 150 mil; a cota da TV subiu para R$ 80 mil por jogo [ano passado era R$ 60 mil]”, pontua Altair.

Porém, ele diz que uma das mudanças mais significativas foi uma negociação com a TV Centro América, detentora dos direitos de transmissão dos jogos, de que este ano os clubes puderam negociar placas nos jogos televisionados. “Ano passado não podia, mas a emissora entendeu a necessidade dos clubes e liberou a comercialização de 19 placas em cada jogo. A federação vendeu cinco e os clubes podem vender 14, o que, a valores da capital, pode render R$ 50 mil por partida televisionada”, diz.

Para o campeonato do ano que vem, Cavaglieri já busca patrocínio máster, a exemplo do que acontece com outros campeonatos estaduais. “Como no gauchão, que leva o nome da Coca Cola. Tenho conversado com empresas que demonstraram o interesse. Isso poderá trazer mais R$ 2.5 milhões para o campeonato, fora o patrocínio de R$ 1.5 milhão do Estado, as cotas de TV, entre outras fontes de renda aos clubes”, finaliza o superintendente.

O processo de ‘revolução’ do futebol estadual passaria ainda, conforme Altair, no investimento das categorias de base, contratação de uma empresa de marketing para cuidar da divulgação e captação dos recursos, descentralização da FMF com sub-sedes no nortão e no sul do Estado, entre outras ações.
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