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Blog nacional repercute privatização da Saúde de MT e postura de Henry
Da Redação - PA
A notícia de que o secretário de Saúde do Estado, Pedro Henry, pretende privatizar a gestão dos hospitais regionais repercutiu nacionalmente, no blog Saúde com Dilma. A página é um espaço democrático destinado ao debate sobre os rumos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
A medida é vista como negativa, principalmente diante do indicativo de greve dos 350 médicos do Estado, em protesto à contratação de Organizações Sociais (OSs) e/ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip's), que, em tese, facilitaria o desvio de dinheiro público.
Confira abaixo a íntegra da matéria:
A postura do médico Pedro Henry, secretário de Estado de Saúde, não tem agradado nada a sua própria classe. Ao anunciar a privatização dos hospitais regionais, os cerca de 3.500 colegas de profissão decidiram, em assembleia geral, votar pelo indicativo de greve por tempo indeterminado. Os profissionais não concordam com a política de saúde pública defendida pelo secretário.
Depois de se envolver em grandes escândalos nacionais, como a Máfia das Sanguessugas, Henry assumiu uma das pastas mais importantes e críticas da gestão pública estadual com discurso de moralização e dossiês de improbidade administrativa no governo passado, a quem apoiava literalmente.
“Somos contrários a privatização de um serviço que é atribuição do Estado, pois acreditamos que colocar a responsabilidade nas mãos de Organizações Sociais (OSs) não irá resolver o problema”, alega o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos…
Em relação à terceirização dos serviços de saúde, Lemos relembra que Mato Grosso possui experiências recentes com Organizações Sociais. “Essa é uma forma de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal, visto que essas empresas não são obrigadas a prestarem contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, o Estado se exime da responsabilidade”, dispara. Lemos lembra que em abril do ano passado foi deflagrada a Operação Hygeia, na qual foram presos os presidentes dos Institutos Idheas e Creatio. Ambas entidades prestavam serviço para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e para as prefeituras de Santo Antônio do Leverger,
Pontes e Lacerda, Tangará da Serra e Colíder.
Edinaldo destaca, todavia, que a iminência de greve também deve-se ao fato do sistema público de saúde estar sucateado. “Queremos melhores condições de trabalho. Consequentemente, melhores condições para a realização de um atendimento mais humano e digno para a população”, finaliza, ressaltando que solicitou a realização de uma audiência da categoria com o secretário de Saúde.
A medida é vista como negativa, principalmente diante do indicativo de greve dos 350 médicos do Estado, em protesto à contratação de Organizações Sociais (OSs) e/ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip's), que, em tese, facilitaria o desvio de dinheiro público.
Confira abaixo a íntegra da matéria:
A postura do médico Pedro Henry, secretário de Estado de Saúde, não tem agradado nada a sua própria classe. Ao anunciar a privatização dos hospitais regionais, os cerca de 3.500 colegas de profissão decidiram, em assembleia geral, votar pelo indicativo de greve por tempo indeterminado. Os profissionais não concordam com a política de saúde pública defendida pelo secretário.
Depois de se envolver em grandes escândalos nacionais, como a Máfia das Sanguessugas, Henry assumiu uma das pastas mais importantes e críticas da gestão pública estadual com discurso de moralização e dossiês de improbidade administrativa no governo passado, a quem apoiava literalmente.
“Somos contrários a privatização de um serviço que é atribuição do Estado, pois acreditamos que colocar a responsabilidade nas mãos de Organizações Sociais (OSs) não irá resolver o problema”, alega o presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), Edinaldo Lemos…
Em relação à terceirização dos serviços de saúde, Lemos relembra que Mato Grosso possui experiências recentes com Organizações Sociais. “Essa é uma forma de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal, visto que essas empresas não são obrigadas a prestarem contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, o Estado se exime da responsabilidade”, dispara. Lemos lembra que em abril do ano passado foi deflagrada a Operação Hygeia, na qual foram presos os presidentes dos Institutos Idheas e Creatio. Ambas entidades prestavam serviço para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e para as prefeituras de Santo Antônio do Leverger,
Pontes e Lacerda, Tangará da Serra e Colíder.
Edinaldo destaca, todavia, que a iminência de greve também deve-se ao fato do sistema público de saúde estar sucateado. “Queremos melhores condições de trabalho. Consequentemente, melhores condições para a realização de um atendimento mais humano e digno para a população”, finaliza, ressaltando que solicitou a realização de uma audiência da categoria com o secretário de Saúde.