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Samu de Rondonópolis tem novo coordenador

De Rondonópolis - Dayane Pozzer

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Rondonópolis já tem um novo coordenador. Na última sexta-feira (25), a enfermeira Juliana Feitosa Fernandes, que respondia pelo serviço desde dezembro do ano passado, pediu demissão por estar insatisfeita com a falta de apoio da administração municipal.

O novo contratado é Adriangelo da Cruz Magalhães, enfermeiro socorrista com especialização em emergência hospitalar e psicologia. O coordenador é formado pela Universidade de Cuiabá (Unic) e segundo a prefeitura, tem experiência comprovada na área. Adriangelo também atuou no Samu de Cuiabá e do aeroporto de Várzea Grande.

Desde novembro do ano passado, esta é a segunda pessoa a assumir a coordenação do serviço, após o prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) exonerar o enfermeiro Israel Paniago, que estava na coordenação há três anos. O motivo da exoneração foi político.

Resposta

Conforme publicado pelo Olhar Direto neste sábado (26), duas ambulâncias novas do Samu estão paradas na cidade por falta de emplacamento e pagamento do seguro obrigatório. As providências deveriam ser tomadas pela prefeitura que recebe valores fixos do governo federal para manter os equipamentos quando estes já estão habilitados.

Por meio da assessoria de comunicação da prefeitura, o secretário de Saúde, Valdecir Feltrin, afirmou que “o serviço funciona normalmente em Rondonópolis”. O secretário, no entanto, confirmou que duas ambulâncias estão paradas ao emitir, através da nota, a informação de que o município tem “um total de sete ambulâncias à disposição da população, das quais cinco estão em pleno funcionamento”.

Ainda conforme o texto, somente três carros são suficientes para atender a população. “Dificilmente as circunstâncias exigem o uso simultâneo de um número maior de ambulâncias”, pontuou.

O secretário acrescentou que o a vida útil das ambulâncias é, em média, de cinco anos. “Nesta última semana do mês de fevereiro duas unidades do Samu apresentaram problemas, mas isto não comprometeu o trabalho realizado pelos profissionais que atendem os registros de acidentes. As ambulâncias já foram encaminhadas para o conserto”, informou.

Caso as duas novas ambulâncias estivessem aptas, quando outras vão para o conserto poderiam ser substituídas sem maiores prejuízos de atendimento à população.

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