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Júlio Pinheiro garante que confia na Justiça e que está tranqüilo com pedido de vaga de vereador do PPS‏

Da assessoria

O presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), assegura que confia na capacidade do Poder Judiciário, garante que jamais desrespeitou qualquer decisão judicial ou partidária e que está tranqüilo quanto ao requerimento do Diretório Estadual do PPS, que protocolizou solicitação de posse para o suplente de vereador Claudemir Persona. “Decisão judicial não se discute. Cumpre-se. O que estou deixando bem claro é que estou absolutamente tranqüilo, porque não existe qualquer notificação judicial sobre nada”, observa ele.

Júlio pinheiro disse que respeita o pedido do Diretório Estadual do PPS de reivindicar para Persona o cargo do ex-vereador Ivan Evangelista, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por compra de votos. “Eu não concordo, mas respeito”, justifica o presidente.

Júlio Pinheiro lembrou que Ivan evangelista teve a candidatura cassada pela Justiça Eleitoral ainda no processo eleitoral e só assumiu como vereador, em 2009, por conta de uma medida liminar.

“Só vejo nisso tudo isso uma tentativa de prejudicar o PTB. Nada mais”, afirma ele, ao recorda que o pedido do PPS está equivocado, porque a Câmara não cassou Evangelista. “Ele foi cassado dentro do processo eleitoral: quem retirou o mandato dele foi a Justiça Eleitoral, com a cassação da candidatura”, justifica o presidente da Câmara.

O presidente da Câmara afirmou que o PPS, individualmente, não faz legenda sequer para abrir vaga, no Legislativo da Capital, no pleito de 2008. “Se lançasse chapa pura, sem se coligar com o PTB, o PPS não conseguiria eleger nenhum vereador”, resume ele.

Júlio Pinheiro deixou claro que jamais pediu para o vereador Clovito Hugueney (PTB) renunciar ao mandato para que seja beneficiado, em caso de revés no Judiciário. “Creio que não há a mínima necessidade do vereador Clovito renunciar, porque tenho plena certeza de que irá prevalecer a Justiça e, por certo, ficaremos juntos aqui, na Câmara”, completa ele.

Júlio Pinheiro disse que o pedido do PPS está seguindo os tramites normais da Câmara e, agora, aguarda parecer da Consultoria Jurídica da Mesa Diretora, que tem 15 dias para se manifestar.
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