Imprimir

Notícias / Esportes

Mesmo com 11 dias para o próximo jogo, Cuca não esquece Libertadores

G1

O Cruzeiro está de folga no fim de semana de carnaval e só volta a campo na próxima quarta-feira, quando encara o Ipatinga na cidade do Vale do Aço, a partir das 21h50m (de Brasília) pelo Campeonato Mineiro. Mesmo assim, Cuca já pensa na partida contra o Deportes Tolima-COL, no próximo dia 16, na Arena do Jacaré, válida pela primeira rodada do returno da Taça Libertadores da América.

Nem com a liderança isolada garantida nas partidas de ida (Estudiantes-ARG e Guaraní-PAR completam o turno no dia 9 e mesmo em caso de vitória argentina a Raposa fica na ponta), já que o clube acumula sete pontos, o treinador afirma que a classificação está encaminhada, apesar de comemorar o bom começo

- Sabíamos que teríamos dois jogos em casa, e que teríamos que arrancar com duas vitórias, pois (pontos perdidos) fariam falta. E hoje eu não me sinto tranquilo, à vontade. Se no dia 16 a gente não ganhar do Tolima-COL, a água já bate no pescoço. Enquanto está dando pé, temos que ir o mais longe possível. Deixar para ir para o fundo no final, porque no final o bicho pega - frisou.

Na opinião do treinador, a disputa da Libertadores é diferenciada e que só nos últimos anos os clubes e jogadores brasileiros perceberam o espírito do torneio.

- Essa competição não é uma coisa simples. Quando você joga contra um Cerro Porteño-PAR, Guaraní-PAR, Colo Colo-CHI, Universidad de Chile, contra times da Argentina ou México, não é um time contra o outro. É um país contra o outro. É Colômbia contra o Brasil, por exemplo. E o sentimento é esse. E demorou para o povo brasileiro pegar esse sentimento que os caras lá fora têm de sobra. E hoje nós temos também. Se não me engano, o Brasil é o país que mais cresceu nessa competição. Hoje ela é supervalorizada – completou.

Esta é a segunda vez que o treinador dirige uma equipe no torneio continental. A primeira foi em 2004, pelo São Paulo, ocasião em que o time caiu nas semifinais derrotado pelo Once Caldas-COL. Na oportunidade, os paulistas empataram em casa por 0 a 0 e empatavam também em Manizales, por 1 a 1, até o último minuto. Mas um gols aos 46 de Jorge Agudelo não permitiu que o treinador disputasse o título, que acabou conquistado pelos colombianos diante do Boca Juniors.
Imprimir