O advogado Paulo Taques, responsável pela defesa do prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), afirmou que irá se reunir com o republicano na próxima segunda-feira (14) para definir ‘qual o próximo passo’, já que o primeiro pedido de liminar interposto foi indeferido pelo juiz da Quarta Câmara Civil, Gilberto Giraldeli, no final da tarde de ontem (11).

“Vou reunir com o prefeito na segunda e avaliar qual será a próxima medida que iremos tomar. Provavelmente apresentaremos novo recurso na terça, mas vou tomar essa decisão junto com o prefeito”, afirmou Taques, em entrevista ao Olhar Direto.

Com a decisão de Giraldeli, o prefeito permanecerá afastado do cargo e o comando da Cidade Industrial continua sob a responsabilidade do presidente da Câmara João Madureira (PSC), interinamente.

O magistrado não acatou os argumentos da defesa e alegou ainda inexistir relevância na justificativa de Murilo, assim como não identificou a ocorrência de lesão grave e de difícil reparação.

O pedido já havia sido negado em liminar de primeira instância pelo juiz Luiz Carlos da Costa. O magistrado proferiu diversas críticas a administração de Domingos, alegando que estaria "impedindo o avanço do mal".

A defesa agora possui um prazo de dez dias para recorrer da decisão e apresentar contra razões. Murilo foi afastado por 180 dias e os vereadores iniciaram os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que poderá resultar na cassação prefeito e do vice, Tião da Zaeli (PR), que também foi afastado do cargo.