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Menina que teve bebê em rodovia reencontra policial que fez parto no RJ

G1

Dois dias depois de ter recebido com surpresa a chegada da filha, a família da menor, de 15 anos, reencontrou o policial que a ajudou no parto do bebê no meio da RJ-155, na quarta-feira (9) passada. Mãe e filha deixaram a maternidade de Rio Claro, no Sul Fluminense, na sexta-feira (11), e passam bem.

“Agora que passou a surpresa, a gente está conseguindo respirar e está caindo a ficha. As duas estão passando bem”, conta Magda, avó da criança. Ela voltava do carnaval em Angra dos Reis, no Litoral Sul Fluminense, com a filha e o namorado da menor, quando ela começou a passar mal. Segundo a família, ninguém, nem a própria grávida, sabia que ela estava esperando neném.

Ao reencontrarem o cabo Ronaldo Carvalho, já na maternidade, a família era só agradecimentos. “Na hora estava todo mundo nervoso, inclusive ele. Não deu para perceber quem era ninguém”, conta a avó de primeira viagem, sobre o policial que nunca havia feito um parto.

'Virei avó de repente', diz Magda
Foi com susto que Magda percebeu que a filha, que julgava estar passando mal, estava, na verdade, tendo um filho.

"Virei avó de repente. Estávamos voltando de viagem do carnaval quando ela começou a sentir muitas dores. Pedi ao motorista que parasse a van em um posto. E minha filha falou ‘não adianta mais parar mãe, já nasceu’. Eu respondi ‘Nasceu o que?’. Levei um susto”, contou.

O motorista do veículo parou próximo ao Posto de Policiamento de Lídice, na altura do km 25 da RJ-155 (que liga Barra Mansa a Angra dos Reis). De acordo com os policiais, o motorista estava desesperado e abandonou a van. Em seguida, um agente assumiu a direção do utilitário, enquanto o outro ajudava a segurar o bebê, que já estava com praticamente todo o corpo do lado de fora.

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“Ninguém sabia que ela estava grávida, nem ela mesma. Eu tinha notado que ela estava muito inchada recentemente e marquei médico pra examinar minha filha. Mas a criança nasceu antes”, explicou Magda, contando que a neta, Ana Vitória, nasceu com quase 3 kg.

O policial Ronaldo de Carvalho, que ajudou no parto, contou que saiu em busca de um hospital. “Eu pensei: 'a menina nunca foi mãe, e eu nunca fui parteiro. Então vamos passar por essa experiência juntos'. Foi quando saímos em busca de um hospital”, contou ele, que estava com outro agente.
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