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Polícia ouve testemunhas da queda de garota em parque de diversões

G1

A Polícia Civil abriu inquérito nesta segunda-feira (14) para investigar a morte de uma adolescente de 14 anos em um parque de diversões no sábado (12) em Hortolândia, a 100 km de São Paulo. De acordo com a polícia, a garota. Ela foi levada para o Hospital Estadual Mário Covas, mas não resistiu aos ferimentos.

A adolescente estava no local acompanhada de um grupo de amigos, quando decidiu ir junto com a prima no brinquedo. De acordo com testemunhas, a trava de segurança da cadeira não estava funcionando e a gaiola também estava aberta.

O pai da adolescente foi o primeiro a socorrer a filha após a queda do brinquedo. “Eu que tirei ela lá debaixo, socorri a minha filha para ver se ela estava em condições, chamei ela muito, mas ela não respondeu mais. Se um brinquedo não tem segurança, eu acho que não deveria estar rodando”, disse Claudio Menchão.

O delegado de Hortolândia, José Leandro Moreira, deve ouvir no começo da tarde um representante do parque. Uma testemunha também deve prestar depoimento ainda nesta segunda-feira. É um garoto que teria usado o mesmo brinquedo momentos antes do acidente e que teria alertado um funcionário sobre um problema na trava de segurança.

O corpo da adolescente foi sepultado na manhã desta segunda. Uma perícia foi feita no local. O laudo deve sair em até 30 dias.

Testemunhas
Um morador do bairro Remanso Campineiro, que não quis se identificar, diz que o brinquedo estava em péssimo estado e que, após a queda da jovem, teve que quebrar as travas para sair. "Depois o dono do parque deu ingresso ‘cortesia’ para a gente, para ficarmos quietos."

O responsável geral do parque informou que a trava estava funcionando perfeitamente e que não houve nenhuma falha mecânica. Ele disse ainda que o parque está fechado nesta segunda-feira porque só funciona de sexta-feira a domingo.

Ele disse que o parque ficou fechado no domingo por respeito à vítima, mas que já poderia voltar ao funcionamento, exceto o brinquedo em questão.

O secretário municipal de Planejamento de Hortolândia, Ronaldo Alves dos Reis, contesta e disse que apesar de todos os documentos para a emissão do alvará terem sido apresentados, o parque está lacrado até que a Polícia Civil conclua as investigações.

Sobre os ingressos cortesia, o responsável geral do parque explicou que pediu para retirar todas as pessoas do local para prestar atendimento à vítima, mas nega que qualquer funcionário tenha oferecido o convite.
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