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Dilma volta a pedir vaga em conselho da ONU ao falar durante almoço

G1

Em discurso que antecedeu o almoço com o presidente dos EUA, Barack Obama, a presidente Dilma Rousseff voltou a reivindicar uma vaga para o Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

Antes, em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, ela havia defendido uma "reforma fundamental" na ONU. Em comunicado conjunto dos dois países, divulgado pelo Itamaraty, Obama manifestou "apreço" pela pretensão do Brasil.

"Estamos prontos a dar a nossa contribuição para a paz no Conselho de Segurança das Nações Unidas, ampliado, mais representativo e mais democrático", afirmou. Segundo a presidente, o Brasil alimenta "a legítima esperança de contribuir, sem voluntarismo".

Dilma defendeu ainda “regras de comércio mais transparentes e mais justas” em relação aos Estados Unidos. “No comércio bilateral, estou certa de que é mútuo interesse promover a geração de fluxos mais equilibrados, tanto em termos quantitativos como qualitativos”, afirmou, em uma referência à balança comercial hoje desfavorável para o Brasil.

Após a fala, Dilma fez um brinde com todos os que estavam sentados à mesa com ela e com Obama: a primeira-dama Michelle Obama; o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota Patriota, e a mulher dele, Tania Patriota; o vice-presidente Michel Temer; os presidentes da Câmara, Marco Maia, e do Senado, José Sarney; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; e o embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira.

Obama também fez um pronunciamento, curto, no qual ressaltou o crescimento da economia brasileira nos últimos anos e disse que os Estados Unidos querem ser parceiros do Brasil no desenvolvimento de sua economia. “Nós queremos ajudar de toda forma possível para que o Brasil possa realizar todo o seu potencial”, disse.

No início de sua fala, Obama elogiou a arquitetura de Brasília e, ao final citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, idealizador da capital federal. “Que a luz do progresso sempre brilhe nesta nação”, disse, repetindo JK. Obama também ofereceu um brinde à presidente brasileira.
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