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Rio precisa de até R$13 bi para Olimpíada

R7

A cidade do Rio de Janeiro precisa de um valor entre R$ 12 bilhões e R$ 13 bilhões para estar “plenamente preparada” para receber os Jogos Olímpicos em 2016. O cálculo foi citado nesta segunda-feira (21) pelo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.

Coutinho explicou que o banco está atento às necessidades de recursos da capital fluminense para a Olimpíada de 2016. Segundo ele, o BNDES participará de um grupo de trabalho juntamente com o Ministério do Esporte nos próximos meses, para efetuar cálculos sobre estimativas dos investimentos a serem feitos no Rio para o evento.

- Ressalto, porém, que este é um cálculo preliminar, somente. Este número pode mudar.

Ele explicou que o cálculo não leva em conta apenas recursos do BNDES em apoio à participação do Rio como sede das Olimpíadas.

Os números são estimativas que também consideram a parte de investimentos em hotelaria, infraestrutura aeroportuária e segurança. O montante de R$ 12 bilhões a R$ 13 bilhões inclui ainda a estrutura que será usada diretamente no evento, como equipamentos e arenas.

O presidente do BNDES comentou que os investimentos são “superpostos” aos recursos de que a capital fluminense precisará para receber a Copa do Mundo, em 2014. Muitos empreendimentos que vão ser usados durante o campeonato de futebol serão aproveitados nas Olimpíadas.

Sobre as arenas para a Copa do Mundo, apoiadas pelo programa BNDES Pró-Copa, Coutinho afirmou que todos os projetos "estão nos trilhos". O programa prevê um teto de R$ 400 milhões para cada empreendimento de estádio.

 -Nos dois casos em que há atrasos no cronograma, ainda há tempo hábil para a participação na Copa do Mundo. Talvez não para a Copa das Confederações [em 2013], mas com certeza para a Copa do Mundo [de 2014].

Coutinho não citou os nomes dos estádios que estão com atraso de cronograma. No entanto, em entrevista em fevereiro deste ano, o diretor de Inclusão Social e Crédito do BNDES, Élvio Lima Gaspar, havia afirmado que os estádios de Natal e São Paulo eram os que "inspiravam mais cuidados" em termos de prazo.
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