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Internada há 11 dias em Juiz de Fora, adolescente chega aos 30 quilos
G1
O estado de saúde da adolescente de 14 anos internada em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, por suspeita de maus-tratos e abuso sexual apresenta melhora. Onze dias após chegar ao hospital pesando 25 quilos, ela ganhou peso e se recupera de fraturas na testa e na clavícula, de acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde da cidade. Segundo a última avaliação médica, ela está com 30 quilos e vem se alimentando normalmente.
A secretaria informou que a adolescente é atendida por equipe uma multidisciplinar, que inclui psicólogo e assistente social, e não tem recebido visitas. Apenas um tia está autorizada a acompanhá-la na internação no Hospital Municipal Doutor Mozart Geraldo Teixeira.
A mãe e o padrasto da adolescente são suspeitos de manter a adolescente em condições degradantes, de acordo com a investigação da Polícia Civil. Eles foram proibidos pela Vara da Infância e da Juventude de visitar a adolescente no hospital.
De acordo com a delegada Dolores Tambasco, responsável pelo inquérito, a adolescente relatou que era obrigada a praticar sexo oral com o padrasto e com outros homens. Já o laudo médico ginecológico não apontou violência sexual, segundo a polícia. Ainda de acordo com a delegada, a adolescente também disse que ficava presa dentro de um galinheiro.
Entenda o caso
No dia 14 de março, a adolescente foi encaminhada pelo Conselho Tutelar da cidade ao hospital. Segundo a unidade de saúde, ela chegou ao local desidratada, com várias feridas pelo corpo e bem abaixo do peso.
De acordo com a delegada Dolores Tambasco, a adolescente foi criada pela bisavó em Coronel Pacheco, também na Zona da Mata, e, há cerca de um ano, a mãe dela chegou à cidade vinda do Espírito Santo. Um tio da garota teria dito à polícia que, a partir dessa época, começou a notar alguns machucados na vítima.
Após algum tempo, a família da adolescente se mudou para Chácara. Segundo a delegada, um motorista que ajudou na mudança notou que a garota estava muito debilitada e informou os agentes de saúde da cidade sobre o caso. Eles foram até a casa dela e acionaram o Conselho Tutelar.
A secretaria informou que a adolescente é atendida por equipe uma multidisciplinar, que inclui psicólogo e assistente social, e não tem recebido visitas. Apenas um tia está autorizada a acompanhá-la na internação no Hospital Municipal Doutor Mozart Geraldo Teixeira.
A mãe e o padrasto da adolescente são suspeitos de manter a adolescente em condições degradantes, de acordo com a investigação da Polícia Civil. Eles foram proibidos pela Vara da Infância e da Juventude de visitar a adolescente no hospital.
De acordo com a delegada Dolores Tambasco, responsável pelo inquérito, a adolescente relatou que era obrigada a praticar sexo oral com o padrasto e com outros homens. Já o laudo médico ginecológico não apontou violência sexual, segundo a polícia. Ainda de acordo com a delegada, a adolescente também disse que ficava presa dentro de um galinheiro.
Entenda o caso
No dia 14 de março, a adolescente foi encaminhada pelo Conselho Tutelar da cidade ao hospital. Segundo a unidade de saúde, ela chegou ao local desidratada, com várias feridas pelo corpo e bem abaixo do peso.
De acordo com a delegada Dolores Tambasco, a adolescente foi criada pela bisavó em Coronel Pacheco, também na Zona da Mata, e, há cerca de um ano, a mãe dela chegou à cidade vinda do Espírito Santo. Um tio da garota teria dito à polícia que, a partir dessa época, começou a notar alguns machucados na vítima.
Após algum tempo, a família da adolescente se mudou para Chácara. Segundo a delegada, um motorista que ajudou na mudança notou que a garota estava muito debilitada e informou os agentes de saúde da cidade sobre o caso. Eles foram até a casa dela e acionaram o Conselho Tutelar.