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Prefeitura do Rio e BNDES investem R$ 50 milhões em coleta seletiva

G1

A Prefeitura do Rio lançou, na tarde desta quinta-feira (24), no Palácio da Cidade, Zona Sul do Rio, um projeto de ampliação de coleta seletiva de lixo que pretende atender a todos os bairros cariocas. O objetivo é quintuplicar a coleta seletiva que hoje é de aproximadamente 1% na cidade.

O anúncio do Programa de Ampliação da Coleta Seletiva, criado a partir de uma parceria da prefeitura e do BNDES, foi feito pelo prefeito Eduardo Paes. O investimento total é de R$ 50 milhões – R$ 28 milhões da prefeitura e R$ 22 milhões do BNDES.

“O Rio assume esse desafio para ser exemplo, ser modelo em coleta seletiva. Mas, evidentemente, que, para isso, as pessoas precisam aprender a ter a cultura de separar o seu lixo”, disse Paes.

De acordo com o prefeito, todo o programa será acompanhado de campanhas educativas para a população, a fim de incentivar a adesão à coleta seletiva.

Estão previstas a construção de centrais de triagem que devem ser concluídas em três anos. A primeira etapa vai atender o Centro, Zona Portuária e Zona Sul. A segunda, Zona Norte e parte da Zona Oeste, com a construção, no ano que vem, de duas centrais nos bairros de Bangu e Irajá.

Na última fase, prevista para 2013, o programa vai para o restante da Zona Oeste, com a implementação de centrais em Campo Grande, Vargem Pequena e um terceiro bairro a ser definido.

Ao todo, serão construídas seis centrais de triagem. Os catadores, organizados em cooperativas, serão treinados e capacitados.

Os catadores farão a separação e comercialização dos produtos a partir do material reciclável separado pela população e coletado pela Comlurb. A finalidade é que os catadores possam vender os produtos a um preço que garanta uma fonte de renda melhor a esses trabalhadores.

A primeira central terá capacidade para receber e processar 30 toneladas por dia de papéis, papelão, plásticos, vidros, metais e outros produtos recicláveis.
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