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Notícias / Brasil

Família de vítima do massacre em escola de Realengo não consegue doar órgão de estudante

R7

Familiares do estudante Igor Morais, de 13 anos, a 12ª vítima do massacre de quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, tentaram, em vão, doar os órgão do menino. Segundo um amigo da família, “era uma forma de fazer com que Igor continuasse vivo, além de ajudar a salvar a vida de alguém”.

De acordo com Alex, foi muito difícil conseguir informações através dos números disponíveis pelo Rio Transplante e, quando a família obteve um contato, não foi possível fazer a doação porque os pais de Igor são divorciados e a família não conseguiu localizar o pai do adolescente.

- Para que os órgãos do Igor fossem doados, era necessário que o pai e a mãe assinassem um termo de autorização. Como ninguém conseguiu encontrar o pai, não foi possível fazer a doação. A burocracia é muito grande. É uma pena porque poderia ter ajudado muita gente.

A dificuldade da família para conseguir doar os órgãos do adolescente comove ainda mais à medida que a lista de pessoas a espera de um órgão não para de crescer. Esse é o caso do menino Patrick Hora Alves, de apenas 10 anos. Ligado a um coração artificial, o garoto aguarda na fila de transplante há um ano. Quanto mais o tempo passa, suas condições de saúde se agravam.
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