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Ataque no Rio preocupa colégios de São Paulo
R7
A tragédia causada pelo atirador na escola do Rio de Janeiro deixou diretores de colégios de São Paulo preocupados com a segurança. O Colégio Agostiniano Mendel, no Tatuapé, zona leste, acelerou a contratação de vigilantes para controlar o acesso às dependências.
O diretor Luiz Felipe Fuke, disse que a principal preocupação é com a entrada na escola. O professor afirmou que ninguém tem acesso livre à escola, com exceção dos estudantes uniformizados.
- Os visitantes precisam se identificar na recepção. Nem os pais podem entrar sem autorização, mas é crucial ter mais gente cuidando da entrada e saída de nossos estudantes.
Já o Vértice vai manter seu esquema de segurança atual, segundo o diretor Adilson Garcia.
- O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem.
O colégio do Campo Belo, zona sul, tem funcionários antigos na portaria e terceiriza o serviço de vigilância externa. Agentes a pé e em carros fazem rondas nos arredores da escola, que também instalou câmeras em ruas vizinhas.
Estudantes só entram de uniforme e ex-alunos têm horário determinado para visitas.
Para a diretora-geral do Rio Branco, Esther Carvalho, apesar da comoção do momento, é preciso "tranquilidade" para "refinar" os procedimentos de vigilância.
- Vamos avaliar o que pode ser melhorado, mas não podemos entrar nesse clima de insegurança coletiva.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.
Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.