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‘País perde um ilustre brasileiro’, diz Dilma sobre morte de Reali Júnior

G1

Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou neste sábado (9) a morte do jornalista Reali Júnior, a quem chamou de “ilustre brasileiro”.

“A imprensa brasileira perdeu um de seus nomes mais emblemáticos com a morte de Elpído Reali Jr. Seus anos como correspondente de veículos de comunicação brasileiros em Paris foram marcados por grandes reportagens”, disse Dilma.

Reali Júnior morreu aos 71 um anos em decorrência de um infarto. Ele foi correspondente por mais 30 anos em Paris e trabalhou durante toda a carreira na rádio Jovem Pan. O jornalista também escreveu para vários jornais, tendo maior destaque “O Estado de S. Paulo”.

“Mais do que um repórter talentoso, o país perde um ilustre brasileiro. A seus parentes, amigos e admiradores envio meu sentimento de pesar e meu abraço fraternal”, concluiu Dilma, na nota.

Nascido em Bauru, em 1940, Reali Júnior morou também em Santos e se mudou para São Paulo ainda criança, por conta das transferências do pai. Começou a carreira aos 16 anos, cobrindo futebol para a rádio Jovem Pan.

Em 1972, mudou-se para Paris para fugir da repressão do governo militar, embora tenha negado sempre que fosse comunista. Dentre as suas coberturas na Europa, destacam-se as quedas dos regimes fascistas em Portugal e Espanha e a primeira visita do papa João Paulo 2º à Polônia, seu país natal, ainda nos tempos do comunismo.
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