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Operário e Paraná empatam e se mantêm na mesma situação

Globo Esporte

O empate em 1 a 1 entre Operário e Paraná Clube aumentou o clima de suspense sobre a definição do rebaixamento e também o melhor time do interior Campeonato Paranaense. Precisando pontuar, o Paraná Clube foi para 16 pontos na classificação final e não afastou o perigo de cair, mas também deu esperanças para os próximos jogos. Já o Operário também não conseguiu se distanciar dos seus competidores diretos na briga por uma vaga na série D do Brasileiro e também uma vaga na Copa do Brasil.

Com objetivos bem diferentes, os dois times entraram em campo debaixo de muita chuva em Ponta Grossa e fizeram um jogo bastante movimentado, brigado e com muitas oportunidades de gol perdidas. Os gols aconteceram no segundo tempo, com o Paraná Clube abrindo aos três minutos com Douglas Packer e o Operário dando o troco logo em seguida com Mateus de cabeça.

O primeiro tempo começou com o equilíbrio entre os dois times, mas logo o Operário começou a dominar a partida, que foi traduzida nas melhores chances de gol para o time do Ponta Grossa. Logo no início da partida, Mateus obrigou o goleiro Thiago Rodrigues a fazer uma grande defesa com chute forte de fora da área.

Com muita chuva, o Operário seguia criando e se aproveitando da desorganização defensiva do Paraná Clube. Um exemplo ocorreu quando Cambará escapou pela esquerda do campo depois que dois marcadores do Tricolor bateram, literalmente, a cabeça e deixaram o jogador livre. No entanto, em lance válido para o quadro Inacreditável Futebol Clube, Cambará cruzou na área, Mateus não dominou e a bola sobrou no pé de Hevandro que, de frente para o gol, isolou a bola.

Ainda no primeiro tempo, o Paraná teve apenas uma boa chance, mas de bola parada quando Léo foi derrubado e, na cobrança, Lima bateu, mas o goleiro Ivan interceptou e ficou com a bola.

Segundo tempo de gols


Logo no início da partida, em um lampejo, Douglas Packer, em contragolpe rápido, logo aos três minutos, recebeu a bola e avançou para dentro da área. O jogador não teve medo da marcação e em um corte rápido e curto tirou dois zagueiros da jogada batendo firme para dentro do gol.

A reposta do Operário veio logo em seguida, na cobrança de falta de Serginho Catarinense, que bateu para dentro da área. Quem alcançou a bola foi Mateus que, de cabeça, mandou para dentro do gol.

Com o empate, os dois times se lançaram mais ao gol com boas chances para os dois times, no entanto, sempre com muito mais vontade do que técnica. Dessa forma, o número de passes e finalizações erradas aumentavam. Na mesma proporção, as defesas dos dois times causavam um frio na espinha do torcedor de ambos os times cada vez que pegavam na bola.

O técnico do Operário, Amilton Oliveira, tentava deixar o time mais ofensivo e promoveu duas substituições com a entrada de Zé Leandro e Osmar, aumentando a presença da equipe na área. Sem opções ofensivas no seu banco e com oito desfalques, o técnico Ricardo Pinto, do Paraná Clube, mantinha a mesma formação e torcendo para que os jogadores já em campo resolvessem a situação.

Até que o autor do gol paranista caiu. Douglas Packer começou a sentir câimbras e, logo em seguida, Ricardo Pinto precisou substituir o jogador por Luisinho. Em seguida, uma nova mudança foi feita pelo técnico com a saída de Vinicius e entrada de Marquinhos. O desgaste físico também obrigou a terceira mudança com a saída de Taianan e a entrada de Borges.

Mas as alterações não mudaram o rum do jogo na etapa final e, com exceção de algumas chances, a partida ficou mesmo nas tentativas e no empate entre os dois times.
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