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Proliferação de partidos ‘enfraquece a democracia’, diz Sarney
G1
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta quarta-feira (13) que a proliferação de partidos políticos no país “enfraquece o sistema democrático”, em referência direta ao movimento liderado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, para criar o Partido Social Democrático (PSD). O presidente do Senado defendeu a aprovação de dispositivos na reforma política para evitar o surgimento de tantas siglas.
O G1 entrou em contato com a assessoria de Kassab, informou sobre as declarações de Sarney, e aguarda retorno.
“A legislação permite a criação de partidos, mas um dos objetivos da reforma é evitar a proliferação de partidos, porque, no fundo, essa grande quantidade de partidos enfraquece o sistema democrático”, afirmou Sarney ao ser questionado sobre o novo partido de Kassab.
Por volta de 12h desta quarta, o prefeito de São Paulo promove em Brasília o lançamento do PSD. Pelo menos 30 políticos com mandatos no Executivo e no Legislativo devem participar do evento e confirmar filiação à legenda de Kassab. Para Sarney, no entanto, todo partido tem direito de existir se houver “apelo popular” para ser fundado.
Reforma Política
Sarney também falou da descrença gerada em torno do relatório que será apresentado nesta quarta pelo presidente da Comissão Especial da Reforma Política, Francisco Dornelles (PP-RJ). De todos os pontos debatidos, apenas a medida que prevê o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais teria acordo para ser aprovada na Casa.
“Vamos receber o relatório da comissão criada no Senado para dar opinião sobre esses assuntos pontuais da reforma política. A etapa seguinte será transformar essas opiniões em projetos de lei que serão submetidos ao plenário. A reforma política acho que faremos. Vamos romper todas as resistências que encontrarmos. Na realidade, é uma exigência da sociedade a reforma política”, argumentou Sarney.
O presidente do Senado minimizou as divergências afirmando que visões pessimistas e divergentes fazem parte do parlamento: “É natural em uma democracia, em uma Casa colegiada como o parlamento, que haja opiniões divergentes e pessimistas. Mas a nossa determinação é levar ao término essa missão.”
O G1 entrou em contato com a assessoria de Kassab, informou sobre as declarações de Sarney, e aguarda retorno.
“A legislação permite a criação de partidos, mas um dos objetivos da reforma é evitar a proliferação de partidos, porque, no fundo, essa grande quantidade de partidos enfraquece o sistema democrático”, afirmou Sarney ao ser questionado sobre o novo partido de Kassab.
Por volta de 12h desta quarta, o prefeito de São Paulo promove em Brasília o lançamento do PSD. Pelo menos 30 políticos com mandatos no Executivo e no Legislativo devem participar do evento e confirmar filiação à legenda de Kassab. Para Sarney, no entanto, todo partido tem direito de existir se houver “apelo popular” para ser fundado.
Reforma Política
Sarney também falou da descrença gerada em torno do relatório que será apresentado nesta quarta pelo presidente da Comissão Especial da Reforma Política, Francisco Dornelles (PP-RJ). De todos os pontos debatidos, apenas a medida que prevê o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais teria acordo para ser aprovada na Casa.
“Vamos receber o relatório da comissão criada no Senado para dar opinião sobre esses assuntos pontuais da reforma política. A etapa seguinte será transformar essas opiniões em projetos de lei que serão submetidos ao plenário. A reforma política acho que faremos. Vamos romper todas as resistências que encontrarmos. Na realidade, é uma exigência da sociedade a reforma política”, argumentou Sarney.
O presidente do Senado minimizou as divergências afirmando que visões pessimistas e divergentes fazem parte do parlamento: “É natural em uma democracia, em uma Casa colegiada como o parlamento, que haja opiniões divergentes e pessimistas. Mas a nossa determinação é levar ao término essa missão.”