O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (19), Dia do Índio, quatro programas voltados à saúde indígena: Brasil Sorridente Indígena, Rede Cegonha Indígena, Prevenção do Câncer de Colo do Útero e de Mama Indígena e o Programa de Inlcusão Digital.

Segundo o ministro, todos os programas já existentes foram adaptados à realidade dos índios brasileiros. No caso do programa voltado às gestantes, por exemplo, Padilha afirmou que uma das adaptações à cultura indígena foi o fortalecimento do papel das parteiras. No caso deste e dos outros programas, o ministro afirmou ainda que será trabalhado o transporte dos indígenas, para quando for necessário deslocamento até hospitais.

Autonomia
Na cerimônia em Brasília, também foi assinada uma portaria que autoriza a autonomia de 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que são áreas para atendimento dos indíos que existem em todo o Brasil.

Antes, os distritos recebiam verba da Fundação Nacional do Índio (Funasa), repassada aos municípios e também havia convênio com Organizações Não-Governamentais (ONGs). Agora, a verba será enviada pelo Ministério da Saúde até os distritos, que passam a ter autonomia orçamentária e administrativa para fazer contratos necessários.

"A partir de hoje está consolidado que quem cuida da saúde indígena é o Ministério da Saúde", afirmou. "O ministério vai poder reunir todas as ações que faz para o resto da população brasileira e focar as ações na população indígena", afirmou.