O bom desempenho de Cicinho com a camisa palmeirense tem gerado sorrisos no rosto do técnico Luiz Felipe Scolari e olhares dos rivais. Mas o treinador alviverde não gostou de saber que que o São Paulo sondou o Oeste, clube que detém os direitos do atleta, para saber a sua situação no time palestrino.

Depois do empate em 1 a 1 com o time de Itápolis, na última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista, o presidente do time interiorano, Ernesto Garcia, comentou sobre a consulta são-paulina ao jogador.

- Só faremos negócio com outro clube se o Palmeiras não quiser. O Palmeiras tem até o meio do ano para pagar R$ 2,5 milhões e adquirir 50% dos direitos do jogador. Se não eles não quiserem, aí podemos negociar com outros clubes que já nos procuraram – disse o dirigente.

Ao tomar ciência do fato, Felipão demonstrou irritação com a postura do rival.

- Não deve ser eu a responder sobre esse tipo de cafajestagem. Já disse ao Tirone (presidente do Palmeiras) que tem de saber quem são os honestos. Tem muito anjinho com chifre e rabo – retrucou o treinador.

Procurada pelo Globoesporte.com, a diretoria do Palmeiras afirmou que não está muito preocupada com o assédio rival e prefere não se alongar no assunto ética no futebol.

- O contrato dele vai até dezembro. Estamos em abril ainda, véspera de jogos fundamentais para o time e não estamos preocupados com isso. É normal que tenha assédio, mas nós temos interesse em permanecer com ele. Falar sobre a questão de ética é complicado porque o futebol tem outro tipo de código de ética. Prefiro não me manifestar. Nós estamos tranquilos e o jogador tem uma situação de contrato conosco – resumiu Roberto Frizzo, vice de futebol alviverde.