“‘A Bela e a Fera’ contada para os jovens da era da internet e dos games”.

É assim que o diretor Billy Bond define a montagem do musical inspirado na fábula francesa, que terá animação, projeções em 3D e truques de ilusionismo. A estreia de "A Bela e a Fera" está marcada para o dia 20 de junho, em São Paulo.

“É uma história que já encantou milhares de crianças em todo o mundo. Nosso diferencial será usar a tecnologia para misturar elementos do cinema e do teatro”, explica Bond, que dirige seu terceiro musical infantil, depois de “Pinóquio” e “O mágico e Oz”.

O elenco de 22 atores encabeçado por Andressa Andreatto e Ivan Parente, não faz dublagem em cena. Todos os diálogos do espetáculo são cantados ao vivo. As vozes são captadas por um pequeno microfone colocado na testa dos atores.

Segundo o diretor, as projeções em 3D marcam a narrativa do musical. Exemplo é a animação que explica como o príncipe foi transformado em uma fera ao ser amaldiçoado por uma feiticeira.

Foto: Divulgação Os atores Andressa Andreatto e Ivan Parente, que protagonizam o espetáculo 'A Bela e a Fera'. (Foto: Divulgação)“O público coloca óculos especiais que distribuímos na entrada e verá borboletas e morcegos gigantes voado pelo teatro”, diz Bond. “Nossa intenção é mesmo encher os olhos do espectador, como numa sala de cinema”.

Outro momento que promete surpreender o público acontece quase ao final da montagem, quando a Fera volta a ser príncipe. "O ator irá levitar sendo a fera e quando descer voltará caracterizado como o príncipe", diz.

Segundo o diretor, a cena da levitação foi desenvolvida por uma equipe de ilusionistas. "Mas não vou revelar qual o segredo. Só garanto que não há roldanas ou cordas", conta o diretor com ar de mistério.

“A Bela e a Fera” fará uma curta temporada no teatro HSBC Brasil, em São Paulo, depois segue para o Rio e demais capitais brasileiras. Segundo Bond, as apresentações terminarão na capital paulista.