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Notícias / Educação

UFMT anuncia eventos internacionais com programação para a comunidade regional

Da Assessoria

Entre os dias 12 e 14 de maio, a Universidade Federal de Mato Grosso realiza em parceria com o governo do Estado a I Feira de Intercâmbio Internacional de Educação, Cultura e Turismo e a II Reunião do Consócio EBW II – Programa Erasmus Mundus, um marco para a instituição. A programação de todas as atividades dos eventos foi anunciada nesta terça-feira pela Assessoria de Relações Internacionais da UFMT.

“O evento dará visibilidade a UFMT além de ser uma oportunidade de sairmos do isolamento cultural com a internacionalização da instituição”, afirmou Paulo Teixeira, assessor de Relações Internacionais da Universidade.

Paulo alerta que a comunidade precisa realmente acordar para a globalização e de fato entender a importância de internacionalizar, de conhecer novos idiomas e novos costumes para interagir com outros países. “Uma das nossas propostas é montar um centro de línguas aqui na universidade e revermos o ensino para formarmos alunos com uma cabeça globalizada”, expôs o assessor da UFMT.

Um dos motivos apontados pelo professor que causam o isolamento da UFMT, em relação aos intercâmbios estrangeiros é justamente a falta do domínio da língua inglesa e do mandarim (idioma chinês). “Nas universidades de Paris há nove opções de idiomas para o aluno escolher, sendo três obrigatórios entre eles o inglês. Isso é internacionalização”, explica ele.

Pela falta de domínio de outras línguas e dos costumes de outros países, os intercâmbios das universidades latinas ficam restritas a países do Mercosul e a cidade do Porto em Portugal, o que para o professor Paulo é um limite.

Participarão da reunião do EBW II em Cuiabá os reitores de 10 universidades européias e 10 brasileiras. É o momento em que vão tratar dos andamentos do Consórcio EBW II formado pelas instituições, a facilitação de intercâmbio cultural, de turismo e de educação com foco no ensino superior. Os eventos vão acontecer de forma paralela, mas com os mesmos objetivos: estreitar relações e difundir atividades.

“Esperamos que com os vários stands das universidades de outros países desperte o interesse da comunidade em conhecer novas culturas e da importância de se saber outro idioma que limita nossos alunos de viajar para outros países em intercâmbios de graduação. Hoje a globalização não é uma escolha, é um processo que está acontecendo e pronto. Temos que nos inserir nesse processo de internacionalização. Essa consciência tem que ser geral, chegar até o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Consepe”, finalizou Paulo.
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