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Notícias / Ciência & Saúde

Prefeitura suspende cirurgias e 50% da alimentação de hospital no estado

Da Redação - Pollyana Araújo

A Prefeitura de Alta Floresta (a 830 quilômetros de Cuiabá) decidiu tomar algumas medidas drásticas por falta ajuda financeira da Secretaria Estadual de Saúde, como a suspensão das cirurgias eletivas no Hospital Municipal, além de 50% do fornecimento de alimentação na unidade e o transporte de pacientes para tratamento médico.

Também houve corte parcial dos repasses financeiros para o Consórcio de Saúde. A ideia da administração municipal, sob o comando da prefeita Maria Izaura, é manter a unidade de saúde em funcionamento de forma parcial. As mudanças passam a valer a partir de 1º de maio.

Até mesmo os lanches e cafezinhos oferecidos aos funcionários e pacientes do hospital serão suspensos, sem contar a interrupção das reformas e ampliações de Unidades; redução de 30% dos exames laboratoriais; corte dos telefones celulares, com exceção da Central de Regulação e dos médicos reguladores.

O rol de suspensões também limitou o uso de diárias e passagens para viagens de servidores. A exceção se dá para programas específicos, com verba de uso restrito.

Do R$ 1 milhão necessário para o custeio mensal do hospital, o governo do Estado contribuía, até o final do ano passado, com o valor de R$ 100 mil, por meio da chamada Portaria 112, e o governo federal com cerca de R$ 250 milhões. Ocorre que a portaria foi suspensa em janeiro deste ano o que provocou uma crise.
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