Com o desfalque nas prateleiras de medicamentos das policlínicas, o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), se reuniu com os gerentes das unidades de saúde nesta quarta-feira (5), 48 horas após reassumir o cargo, e prometeu sanar as deficiências do setor em, no máximo, 30 dias.

O republicano recebeu uma “avalanche” de reclamações dos responsáveis pelas policlínicas, que também enfrentam graves problemas de infraestrutura, além da falta de médicos e de materiais hospitalares.

Murilo, porém, pediu um mês para solucionar ao menos a falta de medicamentos. O atendimento à saúde pública de Várzea Grande é precário não só nas policlínicas, mas em todas as unidades, incluindo o Pronto-Socorro municipal, o qual o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) pediu a interdição no início deste ano.

No ano passado, o CRM fez uma vistoria no local e foram identificadas 50 irregularidades, entre elas salas sem condições físicas e sanitárias de funcionamento; pacientes sendo atendidos no corredor; infiltrações nas paredes; banheiros com higiene precária; azulejos soltos; materiais e equipamentos em mal estado de conservação; mesas de cirurgias enferrujadas.