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Processo disciplinar vai apurar agressão de PM contra criança na BA
G1
Na manhã desta quinta-feira (5), a menina agredida por um Policial Militar em Salvador voltou a brincar na porta de casa com outras crianças. A mãe e a avó ficaram "vigiando" a garota. Elas estão preocupadas porque o policial, que segundo a avó da criança agrediu a menina, mora no mesmo bairro.
De acordo com o relato da avó, a criança de sete anos foi agredida pelo PM em São João do Cabrito, no subúrbio ferroviário da capital baiana, na quarta-feira (4). Ainda segundo a avó da menina, Dona Ana Maria Soares, a criança foi agredida no meio da rua e o policial estava armado. Dona Ana presenciou toda a ação e disse que não pôde fazer nada para evitar a agressão.
Ainda com medo, a criança lembrou como a agressão aconteceu. “Ele me enforcou e me deu um tapa na cara”, disse a menina. De acordo com Dona Ana, a neta dela brincava com um sobrinho dela quando jogou areia de brito no garoto para revidar uma provocação do menino. O policial teria visto tudo e não gostou. "Então, o policial veio de lá, dizendo: A senhora não é exemplo para seu netos, mas eu sou exemplo. Então pegou a menina pelo pescoço, e começou a bater nela que chegou a descer sangue pelo nariz até a boca. Então falei para ele que não bato em minha neta assim, para ele da rua fazer? Ele bateu na minha neta como bate em um homem, não em uma criança de sete anos. Eu não tive coragem de fazer nada, nem pegar uma pedra ou pau para bater nele, porque ele estava com a pistola dele dentro do calção, não poderia fazer nada”, relata a avó da criança.
Dona Ana Soares prestou queixa na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente e também levou a neta para fazer exame de corpo e de delito no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador. A menina ainda está com a boca inchada e continua sentindo dor. A família está preocupada com algum tipo de reação do policial por conta da queixa que foi feita na delegacia.
Através de nota enviada à imprensa, a Polícia Militar informou que assim que soube do ocorrido envolvendo o policial também registrou uma ocorrência na delegacia e instaurou um processo disciplinar para apurar o fato.
De acordo com o relato da avó, a criança de sete anos foi agredida pelo PM em São João do Cabrito, no subúrbio ferroviário da capital baiana, na quarta-feira (4). Ainda segundo a avó da menina, Dona Ana Maria Soares, a criança foi agredida no meio da rua e o policial estava armado. Dona Ana presenciou toda a ação e disse que não pôde fazer nada para evitar a agressão.
Ainda com medo, a criança lembrou como a agressão aconteceu. “Ele me enforcou e me deu um tapa na cara”, disse a menina. De acordo com Dona Ana, a neta dela brincava com um sobrinho dela quando jogou areia de brito no garoto para revidar uma provocação do menino. O policial teria visto tudo e não gostou. "Então, o policial veio de lá, dizendo: A senhora não é exemplo para seu netos, mas eu sou exemplo. Então pegou a menina pelo pescoço, e começou a bater nela que chegou a descer sangue pelo nariz até a boca. Então falei para ele que não bato em minha neta assim, para ele da rua fazer? Ele bateu na minha neta como bate em um homem, não em uma criança de sete anos. Eu não tive coragem de fazer nada, nem pegar uma pedra ou pau para bater nele, porque ele estava com a pistola dele dentro do calção, não poderia fazer nada”, relata a avó da criança.
Dona Ana Soares prestou queixa na Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente e também levou a neta para fazer exame de corpo e de delito no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador. A menina ainda está com a boca inchada e continua sentindo dor. A família está preocupada com algum tipo de reação do policial por conta da queixa que foi feita na delegacia.
Através de nota enviada à imprensa, a Polícia Militar informou que assim que soube do ocorrido envolvendo o policial também registrou uma ocorrência na delegacia e instaurou um processo disciplinar para apurar o fato.