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Etanol acumula alta de 31% no ano; gasolina sobe 9,6%, diz IBGE
Auto Esporte
O preço da gasolina teve alta de 6,26% em abril e acumula aumento de 9,58% no ano, segundo a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O álcool teve alta de 11,2% no mês passado, somando 31% no acumulado do ano e 42,8% de aumento nos últimos 12 meses.
As altas foram mais fortes em abril do que em março, quando o preço do etanol havia registrado crescimento de 10,78%, e o da gasolina, de 1,97%.
"Em abril, os combustíveis foram a principal influência na formação do IPCA. A gasolina tomou espaço e manteve o índice de abril praticamente no mesmo patamar de março”, afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora da Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
O IPCA de abril fechou em 0,77%, sendo que 0,39% da formação se refere ao aumento da gasolina e do etanol. “Tanto no ano quanto nos últimos 12 meses, a gasolina está em segundo lugar na contribuição para a formação do IPCA”, completa Eulina.
O que explica o aumento
A coordenadora explica que alta da gasolina é pressionada pelo aumento do preço do etanol. “O etanol aumentou bastante por causa da entressafra da cana de açúcar. A gasolina também está aumentando por conta da mistura de etanol que tem nela”, diz.
Eulina também destaca que "a frota brasileira de automóveis flex aumentou muito nos últimos tempos", puxando a demanda por etanol. "E a gente está em um período de entressafra. Como o preço do etanol aumentou muito, ele não é favorável para o consumidor, que está preferindo a gasolina.” Por conta da diferença de consumo, para que o etanol seja favorável, tem que custar até 70% do preço da gasolina.
Gasolina sobe 44% em GO
Segundo a coordenadora, em Goiás, o etanol já aumentou 43,69% no ano. Quanto à gasolina, o maior aumento, no acumulado no ano, foi em Minas Gerais, com alta de 14,61%. No mês, a maior alta do etanol foi em Brasília, de 17,8%. Porto Alegre registrou o maior aumento na gasolina, de 8,63%. Em relação ao preço médio por litro, o álcool estava mais caro também na capital gaúcha (R$ 2,74). A gasolina custava mais em Goiás (R$ 3,01), único estado em que ultrapassou os R$ 3.
As altas foram mais fortes em abril do que em março, quando o preço do etanol havia registrado crescimento de 10,78%, e o da gasolina, de 1,97%.
"Em abril, os combustíveis foram a principal influência na formação do IPCA. A gasolina tomou espaço e manteve o índice de abril praticamente no mesmo patamar de março”, afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora da Coordenação de Índices de Preços do IBGE.
O IPCA de abril fechou em 0,77%, sendo que 0,39% da formação se refere ao aumento da gasolina e do etanol. “Tanto no ano quanto nos últimos 12 meses, a gasolina está em segundo lugar na contribuição para a formação do IPCA”, completa Eulina.
O que explica o aumento
A coordenadora explica que alta da gasolina é pressionada pelo aumento do preço do etanol. “O etanol aumentou bastante por causa da entressafra da cana de açúcar. A gasolina também está aumentando por conta da mistura de etanol que tem nela”, diz.
Eulina também destaca que "a frota brasileira de automóveis flex aumentou muito nos últimos tempos", puxando a demanda por etanol. "E a gente está em um período de entressafra. Como o preço do etanol aumentou muito, ele não é favorável para o consumidor, que está preferindo a gasolina.” Por conta da diferença de consumo, para que o etanol seja favorável, tem que custar até 70% do preço da gasolina.
Gasolina sobe 44% em GO
Segundo a coordenadora, em Goiás, o etanol já aumentou 43,69% no ano. Quanto à gasolina, o maior aumento, no acumulado no ano, foi em Minas Gerais, com alta de 14,61%. No mês, a maior alta do etanol foi em Brasília, de 17,8%. Porto Alegre registrou o maior aumento na gasolina, de 8,63%. Em relação ao preço médio por litro, o álcool estava mais caro também na capital gaúcha (R$ 2,74). A gasolina custava mais em Goiás (R$ 3,01), único estado em que ultrapassou os R$ 3.