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Notícias / Ciência & Saúde

Com déficit de 1.900 leitos, médicos 'brigam' por novo pronto-socorro

Da Redação - Julia Munhoz

A precariedade do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) levou todas as entidades médicas de Mato Grosso a ‘vestirem a camisa’ em busca da construção de uma nova unidade com um número mínimo de mil leitos para atender toda a demanda do Estado, que acumula um déficit de 1.900 leitos.

A ‘briga’ pela construção do novo hospital foi definida durante assembléia realizada na noite dessa quinta-feira (6) realizada pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed). “Precisamos tirar os pacientes do chão do pronto-socorro”, afirmou a diretora financeira, Elza Queiroz.

Visando um maior auxílio da sociedade na reivindicação pela construção da nova unidade hospitalar, as entidades médicas realizarão na próxima terça-feira (10) uma manifestação em frente ao pronto-socorro de Cuiabá, por volta das 14 horas.

Segundo a diretora, no mesmo dia será realizada ainda uma audiência pública na sede do Conselho Regional de Medicina (CRMMT) com a participação de representantes do Conselho Federal e da Federação Nacional do Sindicato dos Médicos.

“Vamos levar as reivindicações para nível nacional porque para estadual não resolve mais. queremos intensificar nossas ações para sensibilizar a sociedade e encontrar um responsável por essa situação”, ressaltou.

De acordo com o sindicato, Mato Grosso acumula um déficit de aproximadamente 1.900 leitos e somente na Baixada Cuiabana são 700 a menos do que o necessário. A construção de uma nova unidade com mil leitos não seria o suficiente ainda, mas desafogaria s superlotação do pronto-socorro da capital, que atende o Estado todo.
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